Segundo a Polícia Civil, autor tem 19 anos e vítima, 16; investigadora disse que ele cometeu crime por sentir ‘ódio’ da menor.
A estudante Raphaela Novince, de 16 anos, foi morta a tiros, na manhã desta segunda-feira (6), dentro de uma escola em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a delegada Rafaela Wiezel, o suspeito é Misael Pereira Olair, de 19 anos, que foi preso logo após o crime. A investigadora disse que ele afirmou que “sentia ódio” da vítima e que, por isso, resolveu comprar uma arma, e matá-la.
Conforme disse a delegada, Misael é um ex-aluno do Colégio Estadual 13 de Maio, em Alexânia, local onde o fato ocorreu. A investigadora acredita que o crime tenha sido passional.
“Ele alega que é conhecido ‘de longa data’ da vítima, e que sentia muito ódio da menina. A partir do depoimento dele entendemos que ele tentou namorar com ela, mas foi rejeitado. Por conta disto resolveu comprar uma arma, adentrar na escola onde ela estava e ceifar a vida dela”, disse.
O caso ocorreu no início desta manhã no Colégio Estadual 13 de Maio, em Alexânia. De acordo com a delegada, Misael entrou na escola, invadiu a primeira sala de aula do corredor, mas não encontrou Raphaela. Em seguida ele entrou na segunda sala, foi direto ao local onde a adolescente estava e disparou vários tiros contra ela, que morreu no local.
O G1 entrou em contato às 9h40, por telefone e email, com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) e aguarda um posicionamento do órgão sobre o caso.
“Ele nos disse que foram 11 disparos, todos eles no rosto da menina. Tudo isso reforça o indício de crime passional, ele tinha estudado na escola no ano passado e tinha guardado este sentimento de “ódio”. Nós já ouvimos o depoimento dele, agora vamos seguir os procedimentos”, afirmou a delegada.
A investigadora disse que o suspeito tentou fugir logo após o crime, mas foi preso minutos depois pela Polícia Militar. Segundo a Polícia Civil, o jovem vai ser autuado em flagrante por homicídio qualificado e deve ser encaminhado ao presídio, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.
G1/Goiás