Instituto Federal destacou que para continuar ofertando educação de qualidade é preciso a recomposição orçamentária. UFT diz que orçamento atual não é o ideal, mas que o planejamento possibilita um remanejamento de recursos.
Com o bloqueio de recursos destinados à Educação, o Instituto Federal do Tocantins teve a restrição de R$ 2.316.140,73, valor que representa 5,77% do orçamento de despesas discricionárias neste ano.
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) também teve bloqueio nos recursos, mas mesmo sem o risco de parar as atividades, explicou que orçamento atual não é o ideal.
No dia 22 de setembro, o governo federal anunciou que bloquearia R$ 2,6 bilhões no orçamento da União, com o objetivo de, segundo a área econômica, cumprir a regra do teto de gastos.
No caso do Instituto Federal, a instituição informou que por causa do bloqueio, a reitoria e outros setores vão precisar reprogramar o orçamento, para que a instituição continue com a manutenção das unidades e oferecendo os serviços.
Porém, não citou se algum desses serviços foi afetado de imediato. A decisão foi tomada pelo Colégio de Dirigentes do IFTO na tarde desta quinta-feira (6).
O IFTO também relembrou que no primeiro semestre ocorreu um corte do governo federal no valor de R$ 3.111.518,00 no orçamento, mas que agora se trata de uma situação diferente, por ser uma restrição nos recursos.
No entanto, destacou que para continuar ofertando uma educação profissional e tecnológica de qualidade, é preciso que haja a recomposição orçamentária urgentemente.
UFT
A UFT não citou valores do impacto do bloqueio aos recursos da educação, mas explicou que apesar do orçamento atual não ser o ideal, o planejamento possibilita um remanejamento de recursos durante o período de contingenciamento.
Entretanto, no final de setembro, alunos do campus de Miracema receberam um comunicado informando o corte no transporte entre as unidades Cerrado, que fica às margens da TO-342, e a Warã fica, no setor Universitário.
O motivo foi que a instituição não tinha mais recursos para para gastar com combustível.
Os estudantes boicotaram aulas como forma de protesto para que a universidade resolvesse a situação.
Na época, a UFT informou que estava estudando a possibilidade de remanejamento de recursos para o setor de transportes, mas não tinha um prazo para retorno do serviço.
Mesmo alegando que desde 2015 a universidade sofre com cortes por causa de ajustes orçamentários, uma redução de 14,5% foi revertida para 7,25% em junho deste ano.
“A UFT vem conseguindo minimizar os impactos decorrentes da redução orçamentária, através da implantação de ações de eficiência energética e melhoria das rotinas dos contratos continuados”, destacou a universidade em nota nesta quinta-feira.
g1 Tocantins.