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Hospitais estaduais serão divididos para atender casos de varíola dos macacos de acordo com a gravidade

Estado divulgou o plano de contingência para a doença nesta segunda-feira (1º). Pacientes diagnosticados têm que cumprir 21 dias de isolamento. Unidades municipais devem monitorar pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados.

Uma semana após a confirmação do primeiro caso de paciente com a varíola dos macacos no Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou o plano de contingência para atender possíveis casos da doença, causada pelo vírus Monkeypox.

Os atendimentos devem começar na saúde municipal mas dependendo da gravidade, serão encaminhados para os hospitais estaduais, dependendo da gravidade dos sintomas.

O primeiro caso foi confirmado no dia 25 de julho, e se trata de um homem de 32 anos, morador de Nazaré, com histórico de viagem para o estado de São Paulo.

Ele apresentou os sintomas, cumpriu isolamento e recebeu alta médica no dia 26 de julho, após refazer exames e não identificar mais o vírus em seu corpo.

O documento orienta os órgãos de atenção à saúde primária, de responsabilidades das prefeituras, e hospitais quanto à identificação da varíola dos macacos e aos cuidados no atendimento.

O plano de contingência está disponível aqui.

Com a suspeita da doença, os pacientes devem procurar primeiro a atenção primária, que são os postos de saúde municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A depender da gravidade, serão encaminhados aos hospitais estaduais, que serão divididos para receber os pacientes dependendo da evolução da doença da seguinte forma:

Casos leves

  • Hospital Regional de Alvorada
  • Hospital Regional de Araguaçu
  • Hospital Regional de Arapoema
  • Hospital Regional Arraias Hospital
  • Regional Pedro Afonso Hospital
  • Regional Xambioá
  • Hospital Regional de Dianópolis

Casos moderados

  • Hospital Regional de Augustinópolis
  • Hospital Regional de Guaraí
  • Hospital Regional Miracema
  • Hospital Regional Paraiso Hospital
  • Regional Porto Nacional Hospital e
  • Maternidade Tia Dedé
  • Hospital Infantil de Palmas

Casos graves

  • Hospital Regional de Araguaína
  • Hospital Regional de Gurupi
  • Hospital Maternidade Dona Regina
  • Hospital Geral de Palmas

A Saúde estadual reforçou a orientação que os os municípios elaborem seus planos de contingenciamento, adequando-os à rede assistencial disponível.

A primeira cidade a divulgar as medidas para atendimento foi Araguaína, que definiu a Unidade Palmeiras do Norte, localizada na Rua das Carmélias, no Setor Palmeiras do Norte, para ser referência de atendimento dos casos.

Isolamento

Caso o paciente não precise de internação e esteja com suspeita da doença, deve cumprir imediatamente 21 dias de isolamento.

Ele passará por exames para confirmação e o isolamento só poderá acabar após o desaparecimento completo das lesões. O paciente deve ser acompanhado em relação a sinais e sintomas, devendo ser referenciado para atendimento especializado no caso de complicações.

Pessoas que tiveram contato com pacientes suspeitos ou confirmados devem passar por acompanhamento, mas não há necessidade de isolamento dos contatos assintomáticos.

Entre os tipos de complicações para internação estão:

  • infecções secundárias;
  • lesões cutâneas permanentes;
  • perda de fluidos por exudação;
  • lesões dolorosas em mucosas;
  • odinofagia (dor ao engolir);
  • disfagia (dificuldade de engolir);
  • sangramento retal;
  • dor anal;
  • redução da acuidade visual e outros problemas oculares
  • broncopneumonia;
  • insuficiência respiratória.

Cuidados contra o Monkeypox

O plano de contingência estadual ainda alerta a todos quanto à prevenção da varíola dos macacos e cuidados ao lidar com pacientes suspeitos.

Como a forma de transmissão é através do contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas, objetos recentemente contaminados ou fluidos corporais, a orientação é para o uso de equipamentos de proteção e ainda higienização.

Além disso, manter o distanciamento também pode evitar o contato com gotículas de pessoas infectadas.

Nas unidades de saúde, os trabalhadores devem estabelecer uma barreira física, cobrir qualquer lesão de pele, higienizar adequadamente as mãos, com água e sabão ou álcool gel, e usar máscara.

Também é necessário o uso de máscara, óculos, luvas e avental, além da higienização das mãos regularmente.

As notificações de casos suspeitos devem deverão passar pela Vigilância Epidemiológica do Município e do estado, que passará aos órgãos federais.

g1 Tocantins.

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