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Homem é vítima de calúnia na internet ao ter foto divulgada com acusação de estuprar e matar neto

Texto dizia ainda que Ronaldo seria foragido e que se alguém o encontrasse deveria matá-lo

A troca de informações pela internet, principalmente nas redes sociais, pode esconder muitos perigos. Postagens maldosas, boatos ou acusações infundadas podem acabar com a vida de uma pessoa. Muita gente  costuma compartilhar postagens na internet, sem ao menos confirmar se o fato é verídico. 

Em Salvador, o desempregado Ronaldo Souza, de 39 anos, foi alvo da internet depois que a foto dele com o neto circulou em uma rede social. Segundo a postagem, ele teria matado e estuprado o garoto.

O homem confessa que, após a postagem, a vida dele se transformou em um pesadelo.

— Até o jeito das pessoas me olharem… não me dizem nada, mas comentam entre si. Isso tá me deixando constrangido. Eu não sei quem é quem, eu não tô na intenção das pessoas. Minha vida tá de cabeça para baixo.

Na postagem, o internauta afirmou que Ronaldo era muito perigoso, e pedia para as pessoas ligarem para a policia se tivessem informação sobre ele. O texto ainda dizia que Ronaldo seria foragido e que se alguém o encontrasse deveria matá-lo. A publicação foi excluída depois que a família fez uma denúncia ao aplicativo.

O homem contou que registrou um boletim de ocorrência, afirmando ser vítima de calúnia, pois ele e os parentes negam a acusação. Mesmo assim, Ronaldo e a família viraram alvo de investigação da polícia.

Especialistas alertam que casos como o de Ronaldo têm se tornado comum, porque é muito fácil usar a rede social para vingança.

Julia Cunha, coordenadora psicossocial Salemet, salienta que fazer falsas acusações na internet é considerado crime previsto na legislação.    

— Todas as leis valem para a internet também. Então, a depender do que você fala se for, por exemplo, uma calúnia, você imputar um falso crime a alguém, isso é passível de punição. As pessoas podem denunciar, fazer um registro de ocorrência, gravar todas as provas e buscar seus direitos na justiça.Fonte:R7

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