Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que o governo ampliou o número de empresas nacionais com as quais negocia para aumentar o fornecimento de respiradores.
O Ministério da Saúde conseguiu entregar até esta segunda-feira (18) somente 823 respiradores para apoiar redes de saúde no tratamento de casos graves de coronavírus.
O total representa menos de um terço dos 2.600 equipamentos prometidos para este mês e 6% dos 14.100 respiradores anunciados em abril pelo governo Jair Bolsonaro.
Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Élcio Franco, o cronograma de entrega de equipamentos tem sido impactado por causa de problemas logísticos.
“Estamos fazendo na medida em que os fornecedores nos entregam o que encomendamos, e às vezes estamos nos deparando com óbices”, disse ele, em entrevista no Palácio do Planalto.O que foi repassado anteriormente, disse ele, é um planejamento. “Ocorrem atrasos, problemas no desembaraço.” A pasta tem atuado, segundo ele, para agilizar as entregas.
Em abril, o Ministério da Saúde anunciou a compra de 14.100 respiradores, com entregas a partir de maio para se estender por 90 dias.
Dos 823 respiradores entregues, 266 chegaram aos estados e municípios entre sábado (16) e esta segunda. De acordo com o ministério, 16 estados foram contemplados com equipamentos.
O Rio de Janeiro é o estado que mais recebeu respiradores, 150 no total, seguido de Amazonas (90) e Pará (80). São Paulo, que concentra o maior número de casos do país, recebeu 20 respiradores.
Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que o governo ampliou o número de empresas nacionais com as quais negocia para aumentar o fornecimento de respiradores.
A busca por fornecedores brasileiros ocorreu após o governo ter tido dificuldades em trazer o equipamento do exterior. De acordo com a pasta, o governo tem aportado recursos para que empresas que fabricam respiradores possam ampliar sua capacidade de entrega e atender a demanda pelo item.
Notícias ao Minuto.