Segundo o Ministério Público Estadual, esquema envolvia um médico ortopedista, uma enfermeira e um técnico de enfermagem. Caso teria acontecido no Hospital Regional de Augustinópolis.
Três profissionais do Hospital Regional de Augustinópolis são suspeitos de cobrar propina para atender pacientes vítimas de acidentes de trânsito na unidade. Segundo o promotor Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, do Ministério Público Estadual, os três chegaram a pedir pouco mais de R$ 3,6 mil de um dos doentes.
Segundo o MPE, alguns pacientes tinham baixa renda e precisaram fazer empréstimos bancários para pagar pelo atendimento que deveria ser gratuito. O esquema, de acordo com as investigações, envolvia um médico ortopedista, uma enfermeira e um técnico de enfermagem. Eles ainda não tiveram os nomes divulgados.
A denúncia foi apresentada pela esposa de uma das vítimas e por outros profissionais do hospital, que teriam ficado indignados com a situação. Os três teriam vários anos de serviço no local. Dois são funcionários concursados e um foi contratado.
Em um dos casos apurados, o paciente pagou R$ 2,3 mil por uma cirurgia no braço. Ele teve fratura no braço e uma queimadura no pé após um acidente de trânsito. Apenas o médico e o técnico de enfermagem teriam atendido ao homem.
Já no segundo caso denunciado, que envolve os três profissionais, a propina teria sido de R$ 3,6 mil para fazer a cirurgia na perna de uma vítima de acidente de carro.
O MPE apresentou denúncia à Justiça e pediu que os três percam os cargos e tenham a prisão preventiva decretada. Na mesma ação, a promotoria pede que o Estado seja condenado a indenizar os pacientes.
A Secretaria Estadual da Saúde disse que ainda não foi notificada sobre o caso e que tomará a ‘atitude administrativa adequada’ assim que isto acontecer.
G1 Tocantins.