Produtos foram encontrados na mochila de Jefferson Brendo da Silva, que era servidor contratado da CPP em Palmas. Secretaria diz que ele confessou que levaria os objetos para facilitar a fuga de presos.
m funcionário terceirizado da Casa de Prisão de Provisória de Palmas (CPP) foi demitido após encontrarem celulares, carregadores, fones de ouvido e materiais que podem ser usados para fabricar explosivos dentro de uma mochila dele. A Secretaria de Cidadania e Justiça afirma que Jefferson Brendo da Silva confessou que planejava entregar os produtos que ajudariam na fuga de presos da CPP.
O caso foi no fim de semana, mas as informações só foram reveladas nesta segunda-feira (15). Como ele não foi preso em flagrante, enquanto fazia uma entrega, por exemplo, ele vai responder em liberdade. A Polícia Civil abriu uma investigação sobre o caso. A secretaria informou ainda, que o homem foi demitido e que não poderá voltar a prestar serviços no sistema prisional.
O G1 tentou contato com Jefferson Brendo da Silva, mas as ligações não foram atendidas.
O presídio é o mesmo em que 22 detentos conseguiram fugir após explodir o muro em novembro. Sete deles continuam foragidos. Há cerca de um ano, outro funcionário do mesmo presídio revelou que existia um esquema para facilitar a entrada de produtos do tipo na unidade e que presos chegavam a pagar R$ 6 mil para servidores contratados fazerem as entregas.
A CPP está superlotada, abriga mais de 700 presos em um espaço onde a capacidade máxima seria de 280. Há planos para a construção de novos presídios e a expansão de existentes no Tocantins, mas nenhuma das obras está em andamento.
Fonte: G1 Tocantins