Estado tenta conseguir o status de zona livre da doença sem precisar da vacinação.
A campanha de vacinação contra a febre aftosa foi prorrogada no Tocantins até o final de dezembro por causa da dificuldade de parte dos produtores para encontrar vacinas.
A situação preocupa porque o estado tenta conseguir o status de zona livre da doença sem precisar da vacinação, mas para isso precisa alcançar altos índices de cobertura nesta etapa.
O pecuarista Alai Negreira vacinou o rebanho no primeiro dia que iniciou a campanha contra a febre aftosa.
Manter os animais livres da doença é uma preocupação porque, segundo ele, os prejuízos causados pela aftosa são incalculáveis.
“Todo mundo vacinando fica todo mundo protegido de problema financeiros. Não é bom nem pensar no que pode acontecer se esta doença voltar aos nossos rebanhos”.
O rebanho do estado é de 8 milhões de cabaças. Nesta fase precisam ser vacinados os animais acima dos dois anos de idade.
Para o presidente do Sindicato Rural de Araguaína, Wagner Borges, a escassez da vacina neste momento causou preocupação.
“Qualquer parte do Brasil, se tiver um caso, o prejuízo é monstro. Vamos ter desabastecimento, uma queda de preço muito grande, desemprego. Economicamente é um desastre. Não pode acontecer”.
Nas lojas agropecuárias da cidade desde o dia 20 de novembro a vacina esta em falta.
Os estabelecimentos aguardam a chegada da remessa autorizada pelo Ministério da Agricultura , para o fechamento da campanha.
Com a chegada das doses o produtor que ainda não vacinou precisa se apressar e vacinar os animais que faltam. è importante ainda não esquecer de declarar a imunização na Adapec. O prazo será de dez dias, após a compra da vacina.
g1 Tocantins.