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Falta de recenseadores atrasa Censo no Tocantins; IBGE agora pode contratar sem processo seletivo

Estado tem pouco mais da metade dos recenseadores previstos trabalhando. Condições geográficas e territoriais acabam dificultando o serviço.

A coleta de informações do Censo 2022 ainda enfrenta dificuldades, principalmente na zona rural, devido à falta de recenseadores. O Tocantins tem pouco mais da metade dos recenseadores previstos trabalhando.

Só que agora o IBGE poderá contratar funcionários sem o processo seletivo, o que pode ajudar a agilizar o processo.

O coordenador operacional do Censo no Tocantins, Roniglese Tito, explica que as condições geográficas e territoriais acabam dificultando o serviço.

“Em função do início das chuvas e das próprias condições geográficas, alguns municípios ainda estamos coletando as zonas rurais. Temos municípios bastante extensos em termos territoriais e certamente influencia no desempenho”.

Com a medida provisória que autoriza a contratação sem processo seletivo poderão ser contratados, inclusive, servidores aposentados de instituições públicas municipais, estaduais e federais. A prioridade será daqueles aprovados para o cadastro de reserva.

A falta de recenseadores é apontada pelo instituto como a principal razão para o atraso na coleta dos dados. O Censo deveria acabar no fim de outubro, mas foi preciso prorrogar até dezembro. No Tocantins, até o fim de agosto tinham sido contabilizados 1 milhão e 14 mil tocantinenses.

A contratação do recenseador é temporária, enquanto durar o Censo. A orientação é que profissional trabalhe pelo menos 20 horas por semana. Quanto mais questionários forem aplicados, maior será a renda do recenseador.

A Sângela está na batalha há três meses, mas nem sempre tem sucesso e muitas vezes recebe o não como resposta. “A gente aperta lá no interfone e as pessoas não atendem, quando atendem a maioria recusa e diz que não pode, está ocupada. É uma coisa que leva no máximo dez minutos, quando o questionário é o maior”, disse a recenseadora Sângela Martins.

Em todo o estado, são mais de 800 recenseadores em campo, pouco mais da metade do previsto.

“Algumas localidades ainda temos demandas bem específicas, bem pontuais. Nestes municípios nós abriremos um chamado onde as pessoas poderão procurar os postos de coletas para participar dessa importante tarefa que é a realização do censo”, disse o coordenador.

g1 Tocantins.

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