Desde 2015, setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio.
Falar sobre suicídio é um tabu em nossa sociedade. A campanha Setembro Amarelo surgiu com o intuito de mudar esse cenário, isto é, de conscientizar a população acerca da importância de falar sobre o tema.
No Brasil, a faixa etária mais preocupante engloba jovens entre 15 e 25 anos, por isso sugere-se que a prevenção comece ainda na infância.
Nesse sentido, a escola tem uma significativa parcela de responsabilidade nesse processo. Em uma sala com 30 pessoas, 5 delas já pensaram em suicídio.
Assim, durante o mês de setembro, a secretaria de saúde de Palmeirópolis esteve envolvida trabalhando ações, incentivando e colaborando para que a conscientização sobre o tema fosse propagada por escolas, ruas, empresas e a comunidade em geral.
Dentre as ações comuns durante a campanha estão a realização de palestras, debates, distribuição de panfletos, dia do abraço e atividades voltadas para a prevenção, além da circulação de materiais de divulgação digital.
Na idade escolar, a percepção do suicídio como forma de findar o sofrimento pode estar atrelada a outras adversidades enfrentadas pelo jovem, seja dentro, seja fora da escola.
Questões como bullying e cyberbullying, depressão, relações familiares conturbadas, entre outras, podem estar na raiz do problema.
Vale lembrar que o trabalho de prevenção ao suicídio, especialmente em escolas e no ambiente familiar, deve ser contínuo. Afinal, as questões que podem levar um jovem a um ponto extremo não surgem de um dia para o outro.
Com isso a secretaria de saúde de Palmeirópolis tem desempenhado ações durante todo mês de setembro. Nesta terça-feira (24), foi a vez da escola Municipal Elda Silva Barros, onde alunos e servidores puderam ouvir a diretora Maria Aparecida Leal falar sobre a importância da família dentro da escola.
Logo após, a Psicóloga Bruna Gomes deu uma palestra com o tema: ‘falando abertamente sobre o suicídio”.
Assim, é interessante que a escola seja um ambiente de formação voltado também à Educação Emocional. Dessa forma, o jovem pode aprender a redimensionar seus problemas, encarar as adversidades da vida e se abrir emocionalmente sem medo de ser julgado.
Da redação