Número de notificações, entre janeiro e abril, subiu de 145 para 1.297. Dados chamam atenção para necessidade de manter os quintais limpos, principalmente durante o período chuvoso.
O Tocantins registrou um aumento de 794% nos casos suspeitos de chikungunya no início de 2022.
Os dados da Secretaria Estadual de Saúde apontam que de janeiro até a primeira semana de abril deste ano foram 1.297 notificações. No mesmo período do ano passado tinham sido 145.
O número chama atenção para necessidade de manter os quintais limpos, principalmente durante o período chuvoso.
A dona Marlene Valim de Almeida foi diagnosticada com a doença há vinte dias e ainda sofre com os sintomas.
“Pela manhã é pior. Para sair da cama é muita dificuldade, levantar os braços, pisar no chão. São dores horríveis”, disse a professora aposentada.
A região sudeste do Tocantins vive um surto da doença devido à proximidade com a Bahia.
“Estado como um todo tem a circulação do vírus. Nós somos endêmicos. Então os 139 municípios precisam estar atentos e desenvolver, neste período, ações para combater o vetor aedes aegypti”, explicou a gerente Estadual de Monitoramento de Arboviroses, Cristiante Bueno.
Em Palmas a maior quantidade de casos de chikungunya está em áreas residenciais. São nas quadras mais populosas que o setor de controle vetorial da prefeitura está atuando.
“Para controlar a população do vetor, o mosquito, a gente precisa do apoio da população. O agente vai lá, faz a visita, detecta os focos e orienta o morador, mas muitas vezes o morador não quer ter a corresponsabilidade de cuidar do seu imóvel”, comentou a coordenadora técnica Lara Betânia Melo.
g1 Tocantins.