A situação de Itumbiara, no Sul do Estado, chamou a atenção do Ministério Público de Goiás (MP/GO), que propôs ação civil pública contra o Estado de Goiás, com o objetivo de garantir o aumento do número de tornozeleiras eletrônicas na comarca de Itumbiara.
De acordo com o promotor Rômulo Corrêa de Paula, autor da ação, neste segundo semestre o Estado de Goiás deixou de fornecer a quantidade suficiente de tornozeleiras eletrônicas para a comarca.
Assim, os presos que progridem do regime fechado para o semiaberto e deste para o aberto estão sendo liberados sem qualquer monitoração.
“É fixado a eles uma espécie de ‘prisão domiciliar’, que substitui o monitoramento eletrônico em razão da falta de equipamentos. O preso fica nesta condição até que alguma tornozeleira seja retirada de outro reeducando. Em outras palavras, o preso fica praticamente sem qualquer fiscalização até que surja um equipamento entre os poucos que ainda restam”, afirmou.
Ainda de acordo Rômulo Corrêa, tem-se verificado o aumento da criminalidade organizada em Itumbiara, sendo destacado que nos últimos dois meses ocorreram uma fuga de 13 detentos do presídio Sarandi e dois ataques à Central de Monitoramento Eletrônico. A fuga dos presos ocorreu quando um caminhão, o qual estava sendo escoltado por quatro veículos de passeio, arrombou o alambrado do presídio.(fonte:goiás real)