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Espera por emprego nunca foi tão longa como na era Temer

A recessão de Michel Temer e o caos instaurado para permitir a derrubada de Dilma Rousseff afetou diretamente o brasileiro; em 2016, quase 20% dos 11,8 milhões de desempregados já procuravam uma vaga há pelo menos dois anos; em relação a 2014, esse grupo explodiu, crescendo 90%: passou de 1,2 milhão de pessoas para 2,3 milhões no ano passado; especialistas afirmam que os jovens são os mais afetados e alertam que, quanto maior a demora, mais difícil será para o trabalhador se recolocar no mercado; embora o ministro Henrique Meirelles tenha dito que o país já está saindo da recessão, o desemprego não dá trégua e se torna cada vez mais longo.

Em 2016, quase 20% dos 11,8 milhões de desempregados já procuravam uma vaga há pelo menos dois anos. Em relação a 2014, esse grupo explodiu, crescendo 90%: passou de 1,2 milhão de pessoas para 2,3 milhões no ano passado. Também explodiu o grupo de brasileiros que ficou de um ano a menos de dois anos buscando trabalho. Passou de 1 milhão de pessoas em 2014 para 2,16 milhões em 2016, alta de 104%. Somados, são 4,46 milhões de trabalhadores procurando emprego há mais de um ano. Os dados foram divulgados pelo IBGE ontem.

“‘Quanto mais se demora para conseguir um emprego, mais aumentam as dificuldades de contratação, pois esses trabalhadores perdem seu capital humano específico e conhecimentos práticos. Ficam enferrujados. E quem está empregado passa a agir como se tivesse sem emprego, freando o consumo, com medo de ser demitido e demorar muito tempo para se reinserir no mercado — analisa Marcelo Neri, diretor do FGV Social.

O levantamento mostra ainda que, em 2016, a falta de trabalho atingia um contingente bem maior, de 22,6 milhões de brasileiros, se considerados os 11,8 milhões que estavam desempregadas; outros que estavam disponíveis para trabalhar, mas, por algum motivo, ainda não tinham procurado vaga; e aqueles que queriam trabalhar mais, pois se encontravam subocupadas em empregos que consumiam menos de 40 horas por semana. Esse grupo cresceu 46% entre 2014 e 2016.”(Fonte:Brasil 247)

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