O colégio hoje conta com uma equipe de aproximadamente 35 servidores, apenas 15 estão trabalhando no momento, por falta de contratos.
CEFA (Colégio Estadual Família Agrícola) José Porfírio de Souza, situado no município de São Salvador do Tocantins, voltou a ser palco de conflitos internos por dificuldades de relacionamentos entre servidores, alunos e o diretor Cirineu da Rocha.
Há cerca de dois anos, Cirineu contava com o apoio de todos eles, sendo: funcionários, pais, a comunidade em geral, e os alunos.
Segundo relato de alunos e servidores, a gestão ficou limitada apenas entre ele e a esposa Marly Cristina Rocha.
“O Cirineu abandonou os companheiros de luta, de história, tudo foi se desgastando a ponto de gerar um mal-estar na unidade escolar”, disse o professor de geografia Lucione Souza.
Ainda segundo informações, um outro fator que desgastou o colégio Agrícola, foi a falta de diálogo do diretor exonerado Cirineu da Rocha, com toda equipe.
Com uma denúncia de que Cirineu abandou o colégio no primeiro dia de aula, deixando salas trancadas, sem computadores, falta de material de limpeza, internet e quartos sem os colchões, nossa equipe de reportagem esteve nessa quarta-feira 06, no local tentando entender todo o conflito.
Apesar de estar exonerado, Cirineu vinha conduzindo as atividades, mesmo com a diretora interina Maria Eunice colaborando na direção do colégio Agrícola.
Procurada por nossa equipe, Maria Eunice afirmou que tudo estava em ordem, “apenas existe pessoas querendo fazer baderna com o nome do Cirineu e do colégio”, disse ela.
Pontuou que cada funcionário tem o seu computador, e quando sai, automaticamente leva consigo. Sobre a internet informou, que a mesma cortou por falta de pagamento ou algum cabo soltou. Ainda segundo ela, ligou avisando que ia chegar um pouco atrasada no colégio.
Por ser lotada no Povoado do Retiro, Maria Eunice está respondendo pelas duas escolas no momento.
Porém, alunos e os servidores alegaram que receberam mensagem para estar presente no local as 7:30 da manhã, mas a diretora interina não compareu no horário combinado, “ela estava com a chave e chegou cerca de duas horas depois, aproximadamente às 9:00 horas”, disse Luciene.
Quando entraram, a impressora estava toda desmontada, sem internet, as camas e colchões em outro alojamento, inclusive tiveram que correr atrás de colchões na comunidade para agasalhar os alunos, pois não tinham como entrar no domitório masculino até a noite, por falta da cheve.
“Como assim queremos fazer baderna..? Meu Deus! as aulas começaram, os alunos precisam estudar, comer e dormir, queremos trabalhar e não badernar como ta dizendo a diretora interina, se alguém quer chamar atenção aqui é o próprio Cirineu que foge do diálogo”, enfatizou um dos professores.
Tentamos contato com Cirineu da Rocha, (DRE) e (SEDUC), mas até o fechamento dessa matéria ninguém se manifestou.
Também queremos ouvir os prefeitos da região, vereadores e o governador do estado, para esclarecer sobre a direção do colégio Família Agrícola.
Da redação