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Em Paranã, Polícia Civil elucida caso de estupro em menos de 24 horas

O homem responderá pelo ato infracional análogo ao crime de estupro coletivo do art. 213, caput do CP.

Um caso de estupro, praticado contra uma jovem de 20 anos de idade por um homem de 20 anos e um adolescente de 17 anos, na noite da última segunda-feira, 5, em Paranã, foi solucionado em menos de 24 horas pela equipe da 99ª Delegacia de Polícia daquela cidade, localizada na região sudeste do Estado.

Depois de diligências ininterruptas para que os agressores não escapassem do flagrante, eles foram localizados pela equipe de policiais civis da 99ª DP em um lote baldio próximo à residência do adolescente. O homem de 20 anos foi preso e, depois das providências cabíveis, encaminhado para a Cadeia Pública de Arraias. Ele deve responder pelo crime de estupro coletivo, bem como pelo crime de corrupção de menores (art. 213, caput c/c art. 226, IV, “a”, do Código Penal e, art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O adolescente de 17 anos, por sua vez, foi apreendido e, depois de passar pelos procedimentos cabíveis, foi encaminhado para Centro de Internação Provisória de Gurupi (Ceip Gurupi). Ele responderá pelo ato infracional análogo ao crime de estupro coletivo do art. 213, caput do CP.

Conforme o delegado-chefe da 99ª DP de Paranã, Welson Antônio da Rocha, a rápida solução do caso foi possibilitada pela rápida ação dos policiais civis que, ao tomarem conhecimento do fato por terceiros, iniciaram as diligências em busca dos autores. Somado a isso, a vítima, acompanhada de familiares, também procurou a autoridade policial e registrou o Boletim de Ocorrência.

Conforme relato dos próprios agressores ao delegado Welson Antônio, eles estavam em uma praça pública de Paranã, ambos consumindo bebida alcóolica, sendo que o maior de idade também estava fumando maconha. Ali mesmo na praça eles começaram a observar a vítima, que estava acompanhada de um outro jovem.

De acordo com os agressores, pouco depois, a jovem e seu acompanhante deixaram a praça e foram seguidos e abordados por eles mediante ameaça com um canivete. O acompanhante da jovem resistiu à abordagem e conseguiu fugir para buscar socorro. A jovem, por sua vez, foi arrastada para um local ainda mais escuro e foi estuprada, de forma alternada, pelos dois agressores.

Segundo o Delegado, eles só pararam os abusos sexuais porque sabiam que a qualquer momento o acompanhante da vítima estaria de volta com algum tipo de socorro. Num ato de extremo desespero para impedir o prosseguimento das agressões, a vítima chegou a dizer a eles que estava grávida.

Surgiu.

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