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Em Palmas, políticos dobram patrimônio, empobrecem e até deixam lista dos milionários

Mais de 10 candidatos querem administrar a capital mais jovem do país.

Registradas as candidaturas, os postulantes foram obrigados – por determinação legal – a declararem os bens que possuem. Em Palmas, algumas situações inusitadas. O candidato a prefeito mais abastado, Joaquim Rocha (PMB) declarou possuir mais de R$ 9,48 milhões em patrimônio, enquanto o mais humilde, Professor João Bazzoli (PT), declarou apenas R$ 42 mil, sendo R$ 10 mil na conta-salário e um terreno.

Em 2014, na eleição para deputado estadual, Rocha informou que seu patrimônio totalizava R$ 1,86 milhão. Mas, ao que parece, ele descobriu o “eldorado” da medicina, uma vez que em apenas 06 anos conseguiu o quíntuplo do possuía.

Uns experimentam perdas, outros se tornam mais endinheirados

Porém, o que impressiona mesmo é a evolução patrimonial ou o empobrecimento de alguns candidatos a prefeito.

O candidato Alan Barbiero (PODE) – professor universitário e agora empresário – participou da eleição de 2012 na condição de candidato a vice-prefeito na chapa de Luana Ribeiro. Disse possuir, à época, R$ 1,4 milhões. Já em 2014, quando disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa, declarou R$ 1,8 milhões, contudo, em 2020, seu patrimônio diminuiu para R$ 1,6 milhões.

A deputada estadual Vanda Monteiro (PSL), que também disputa a cadeira de prefeita, vem aumentando aos poucos o seu patrimônio. Em 2016, sua primeira eleição, ela declarou possuir R$ 690 mil, em 2018 melhorou sua condição para R$ 840 mil e agora tem R$ 911 mil em patrimônio.

Gil Barison (Republicanos), que nunca disputou nenhum cargo eletivo, declarou R$ 3,6 milhões.

Prefeita dobrou seu patrimônio milionário em seis anos

Já a atual prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), quando se candidatou pela primeira vez em 2014, na condição de vice-prefeita na chapa de Ataídes Oliveira (Progressistas), possuía R$ 1,1 milhão. Em 2016 (vice de Amastha) e também em 2020, candidata à reeleição, o patrimônio declarado dobrou: R$ 2,2 milhões.

O deputado Eli Borges (SD) declarou à justiça eleitoral no pleito ocorrido em 2010, possuir R$ 1,18 milhão; R$ 1,14 milhão em 2014; R$ 2,96 milhões em 2018, e, por fim, R$ 2,27 milhões em 2020.

Por sua vez, Marcelo Lellis (PV) contabilizava R$ 1,78 milhão em 2012; R$ 1,95 milhão em 2014, quando sua candidatura a vice de Marcelo Miranda (MDB) foi impugnada e, em 2020, deixou de ser milionário. Agora, sem mandato, possui apenas R$ 945 mil em patrimônio.

Pequena oscilação patrimonial

O deputado estadual Professor Junior Geo (PROS) também vive um descompasso financeiro. Em 2012, sua primeira eleição para vereador, possuía R$ 195 mil em bens; Em 2014, quando disputou e perdeu a eleição para deputado estadual, declarou possuir R$ 245 mil; Já 2016, quando se reelegeu vereador, havia evoluído para R$ 332 mil; Em 2018, um salto antes da disputa para deputado estadual: R$ 657 mil; Entretanto, em 2020, ao que parece, o parlamentar sofreu um revés, visto que seu patrimônio aagora se resume a R$ 453 mil.

O vereador Tiago Andrino (PSB) – que também concorre ao cargo de prefeito da capital – declarou à justiça eleitoral que em 2014 possuía R$ 344 mil; em 2016, R$ 433 mil; em 2018, R$ 343 mil e, em 2020, R$ 405 mil.

À sua excelência, o eleitor, cabe as avaliações

Considerando que o salário de um vereador de Palmas é aproximadamente R$ 12,6 mil, do prefeito de Palmas em torno de R$ 24 mil e de deputado estadual, o valor é de R$ 25,3 mil, cabe ao eleitor colocar no papel e praticar a aritmética. É mesmo possível, em alguns casos, aumentar o patrimônio de forma tão vultuosa recebendo apenas os salários mensais?

AF Notícias.

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