Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, ao menos nove eleitores foram flagrados nessa situação. Alguns postaram vídeo em grupos de WhatsApp.
Ao menos nove eleitores foram detidos após filmar o voto durante o 2º turno das eleições, neste domingo (28) no Tocantins. Eles levaram o celular para a cabine de votação e fizeram imagens. Alguns postaram nas redes sociais e foram detidos.
A infração configura violação ao sigilo do voto. As informações são do Tribunal Regional Eleitoral, que divulgou um balanço parcial.
Em Alvorada, no sul do Tocantins, um jovem de 22 anos fez um vídeo, mostrou a hora da votação e depois filmou o próprio rosto. Segundo a delegada Rosalina Maria de Almeida, ele e o pai divulgaram o vídeo em grupos de WhatsApp.
O juiz eleitoral da região soube do caso e informou a Polícia Militar. Os policiais foram até a casa dele e fizeram a detenção. “Ele foi ouvido e disse que fez por impulso, teve vontade, deu bobeira e resolveu firmar. Ele foi encontrado em casa tranquilamente, apresentou o vídeo e disse que não sabia que iria dar tanto problema”, contou Rosalina.
A delegada fez o Termo Circunstanciado de Ocorrência e liberou o rapaz. O celular dele ficou apreendido e vai passar por perícia.
Casos semelhantes aconteceram em outros municípios: um em Combinado, outro em Alvorada, dois em Araguaína e quatro em Palmas, sendo que uma pessoa é adolescente de 17 anos.
Roupa rasgada
Também na capital um eleitor foi levado para a sede da Polícia Federal em Palmas após agredir um mesário. O caso aconteceu na Escola Municipal Estêvão de Castro, no Jardim Aureny III, região sul da capital.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, ele compareceu para votar e apresentou o documento somente para a secretária, mas se recusou a mostrar para o mesário. Militares do Exército foram chamados e os dois foram levados para o térreo do colégio.
Nesse momento, teria acontecido uma discussão e o homem rasgou a roupa do mesário. Ele foi contido pelos militares e por pessoas que estavam por perto. Os dois foram levados para a PF, onde foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por suposto crime de desacato. O mesário foi liberado após o caso.
Por noticia ao minuto