Últimas Notícias

Educação tem 42,4% de contratos em seu quadro; MPE quer concurso para 5,6 mil vagas no TO

A constatação foi feita pelo Ministério Público Estadual. A situação levou o promotor Edson Azambuja a ir à Justiça, com uma ação civil pública, contra o Estado.

O Tocantins está há quase dez anos sem concurso na educação. Mas, na outra ponta, o número de contratos temporários na Secretaria da Educação, Juventude e Esportes do Estado chama a atenção: até novembro de 2018, a rede estadual de ensino contava com 6.673 contratos temporários, nada menos do que 42,40% do quadro funcional.

Concurso e fim dos contratos temporários
O promotor Edson Azambuja quer que a Justiça obrigue o governo do Tocantins a realizar concurso para a educação e ainda que seja proibido de celebrar novos contratos temporários, de forma reiterada e sucessiva.

Reféns de políticos
Para o promotor, além do concurso ser uma exigência constitucional, os detentores de contratos temporários ficam reféns das indicações políticas. “Fomentadas, em sua maioria, por políticos, violando os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa”, afirmou.

Mais de 5,6 mil vagas
Na ação, Azambuja pede que o concurso público seja para o provimento de, no mínimo, 5.644 cargos vagas, no prazo máximo de seis meses, e que o governo faça a inclusão dos recursos necessários para isso na Lei Orçamentária de 2020.

Cleber Toledo.

Últimas Notícias

Não deixe de ler

RECEBA NOSSAS NEWSLETTERS

Quer ficar informado em primeira mão? Se cadastre na nossa Newsletter e receba o Mapa da Notícia no seu e-mail.