Se gosta de ovos vai querer ler os próximos parágrafos
É importante saber o que é seguro, ou não, quando se cozinha e os ovos, com a gema mole, são um assunto discutido desde sempre.
Para esclarecer qualquer dúvida, o Huffpost, agregador de blogues, falou com nutricionistas, especializados em segurança alimentar.
Os especialistas, começam afirmando que o maior risco, em comer ovos mal cozidos, é o possível consumo de salmonela, uma bactéria normalmente encontrada em alimentos crus, ou mal cozidos, e água.
Quando é ingerida pode provocar sintomas como diarreia, febre, arrepios e, em alguns casos, problemas mais sérios.
Por isso, é importante saber qual é o limite, que não se pode ultrapassar, ou seja, quão mal cozido pode estar o ovo. Segundo a nutricionista Amanda Holtzer, o melhor é fritar o ovo, por exemplo, durante dois ou três minutos.
Mas, se não quiser estar muito atento ao tempo, consegue saber quando o ovo está pronto, graças à sua consistência. Só precisa abanar levemente a frigideira e se as claras se moverem, o melhor é deixar cozinhar mais tempo, o mesmo se aplica à gema, no entanto, se gostar dela mal cozida, pode deixar que abane um pouco.
Também é importante guardar, corretamente, os ovos para reduzir o risco de problemas. Devem estar sempre na geladeira.
“Ao cozinhar ovos, não deixe a caixa na bancada durante muito tempo. À medida que a temperatura dos ovos aumenta, as chances de multiplicação das bactérias aumentam”, diz a especialista.
Além disto, se não prescindir mesmo dos seus ovos, com a gema mal cozida, pode começar a comprar ovos pasteurizados. Isto significa que, antes de serem embalados, foram aquecidos ligeiramente, eliminando possíveis bactérias.
A especialista acrescenta ainda que não deve comer os ovos que tenham a casca partida ou rachada, mas deve lavar as mãos, regularmente, quando está a cozinhar este alimento.
No geral, pessoas saudáveis podem comer, sem problemas, ovos mal cozidos, diz a nutricionista Kylene Bogden, acrescentando que só precisam de seguir as regras de segurança mencionadas.
No entanto, aconselha que não façam parte da alimentação de grávidas, crianças com menos de cinco anos e pessoas com um sistema imunológico enfraquecido.
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