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Dona Regina faz 118 atendimentos por violência sexual de janeiro a julho

Mês de abril foi o que teve mais registro, contabilizando 26 buscas aos serviços

Zelma Moreira destaca que a população precisa ter conhecimento do serviço que é ofertado
Zelma Moreira destaca que a população precisa ter conhecimento do serviço que é ofertado

Um levantamento realizado pelo Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis) apontou que entre os meses de janeiro a julho foram registrados 118 novos atendimento a pessoas em situação de violência sexual no Hospital Dona Regina. O mês de abril foi o que teve mais registro, contabilizando 26 pessoas que buscaram o serviço no hospital.

O Dona Regina conta com equipe multiprofissional capacitada que presta atendimento de urgência e emergência e atendimento ambulatorial. A coordenadora do Savis do HMDR, Zelma Moreira, destaca que a população precisa ter conhecimento do serviço que é ofertado. “As pessoas precisam ter conhecimento desse atendimento e não ter vergonha de procurar os hospitais para serem atendidas e medicadas. Nosso objetivo é desenvolver ações de prevenção e assistência as vítimas de violência e também minimizar o impacto às vítimas e suas famílias, através de atendimento humanizado e acompanhamento técnico e psicológico”, destacou.

O Savis atua em parceria com delegacias de polícia e postos de saúde municipais e para expandir ainda mais esse serviço no Tocantins, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem trabalhado na implementação de núcleos dentro dos hospitais públicos, bem como capacitado profissionais para um melhor atendimento às vítimas.

O gerente de ciclos de vida da Diretoria de Atenção Primária, Rogério Figueiredo, reforça que o Savis também trabalha em parceria com áreas técnicas como a da saúde da criança, saúde da mulher, saúde do homem e saúde do idoso, resultando no projeto linha do cuidado. “O Projeto Linha do Cuidado trabalha com as capacitações dos servidores nos municípios. Essas capacitações visam preparar os profissionais para identificar pessoas em situação de violência e partir daí saber abordar essas vítimas e oferecer um atendimento adequado e humanizado”, destaca.

Atendimento
A vítima de violência sexual recebe atendimento de urgência quando procura os hospitais em até 72 horas, período em que a medicação adequada tem eficácia quando administrada. No Tocantins, o serviço de referência é realizado no Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) e Hospital Infantil de Palmas (HIP), sendo que este atende a crianças até 12 anos de idade, vítimas de qualquer tipo de violência.

As pessoas em situação de violência sexual, ao serem atendidas nos hospitais onde existe o serviço, recebem dois tipos de atendimento: o agudo e o crônico.

O agudo trata de casos de vítimas que procuram o Savis em até 72 horas após a violência, prazo em que se pode administrar com eficácia a pílula de emergência para evitar uma possível gravidez e a Profilaxia (utilização de procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças), que impede a contaminação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), como sífilis, hepatite B e C, HIV/Aids, dentre outras.

Já o atendimento crônico se dá quando a vítima sofreu abuso no passado ou sofre constantemente. Nesse caso a medicação não é administrada no momento do atendimento, mas é oferecido a vítima atendimento psicossocial. Além disso, a pessoa passa por exames laboratoriais e, se for o caso, recebe o tratamento específico. (Com informações da ascom da Sesau)

Fonte:cleber toledo

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