Informação sobre o repasse foi publicada na revista IstoÉ deste fim de semana, com base em depoimento do empresário à Justiça
A presidente afastada Dilma Rousseff negou ter recebido R$ 12milhões de forma irregular para campanhas políticas. A declaração é resposta a reportagem da revista IstoÉ que, em sua edição deste fim de semana, afirmou que a presidente havia recebido a doação do empresário Marcelo Odebrecht para a campanha de reeleição em 2014, com base em delação que ele prestou à Justiça.
Na nota, publicada na página de Facebook da presidente, a versão da revista é contestada. Dilma afirma que “jamais intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa”.
Leia a íntegra da nota
“São mentirosas e infundadas as informações veiculadas pela imprensa neste sábado, 4 de junho, noticiando que a Presidenta Dilma Rousseff teria pedido pessoalmente ao empresário Marcelo Odebrecht a doação de R$ 12 milhões para a campanha da reeleição presidencial em 2014.
A base desta calúnia seria a suposta delação feita pelo empresário ao Ministério Público Federal. Mais uma vez são veiculadas informações de maneira seletiva, arbitrária e sem amparo factual.
A Presidenta da República Dilma Rousseff reitera: JAMAIS intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa.
A ofensiva de setores da mídia com o objetivo de atacar a honra pessoal da Presidenta Dilma Rousseff não irá prosperar. Está fundada numa calúnia. Cabe aos acusadores provarem as várias denúncias, vazadas de maneira seletiva, covardemente trazidas por veículos da imprensa que não têm compromisso com a VERDADE.
A Presidenta Dilma Rousseff anuncia que irá tomar as medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si. Ela se mantém firme porque sabe que não há nada que possa incriminá-la. Sua trajetória política mostra seu sincero compromisso com as práticas republicanas, o combate à corrupção e a defesa da democracia brasileira.”(fonte:noticias ao minuto)