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Descobertas e avanços na pesquisa mineral em Palmeirópolis

Descobertas e reavaliações em Palmeirópolis: avanços na pesquisa mineral do Projeto Palma

Seis áreas com minérios de zinco, cobre, chumbo, prata e ouro foram identificadas, de acordo com o Relatório Integrado de Reavaliação de Recursos e Reservas.

A Alvo Recursos Minerais SPE EIRELI entregou o Relatório Integrado de Reavaliação de Recursos e Reservas do Projeto Palma ao Serviço Geológico do Brasil (SGB) em março.

O documento decorrente do Contrato de Promessa de Cessão de Direitos Minerários, firmado em 2020, cobre seis áreas com minérios de zinco, cobre, chumbo, prata e ouro em Palmeirópolis, no sul do Tocantins, consolidando as descobertas prévias do SGB e também expandindo significativamente o escopo da pesquisa na região.

A exploração da Alvo avançou além das descobertas iniciais do SGB, que na década de 1970 e 1980, havia perfurado aproximadamente 30.000 metros de sondagem, identificando três corpos mineralizados.

Entre outubro de 2021 e novembro de 2023, a empresa efetuou mais de 25.000 metros de sondagem, enfatizando seu comprometimento e capacidade de expandir o conhecimento sobre o Depósito Polimetálico de Palmeirópolis.

Acompanhamento técnico através de reuniões prévias na sede da Alvo, em Palmeirópolis (TO). Da esquerda para a direita: Said Abdallah (GEREMI-GO); Júlio Lis (Geólogo – Alvo Minerals); Robert Smakman (CEO – PERTH MINERAÇÃO); Maurício Prado (Geólogo – Alvo Minerals); Ruben Sardou (gestor do contrato e chefe da DIEMGE) e Angeval Brito (fiscal do contrato DIEMGE/DEREM/SGB/SA). Foto: Divulgação SGB

Para Ruben Sardou Filho, chefe da Divisão de Economia Mineral e Geologia Exploratória (DIEMGE) do SGB, esses trabalhos realizados pela Alvo corroboram com as pesquisas realizadas nas décadas de 1970 e 1980 pelo SGB – reavaliadas em 2017 –, resultando em relatório validado pela Saga Consultoria Ltda, evidenciando o potencial polimetálico daquela região.

Nos últimos quatro anos, a Alvo reanalisou amostras antigas para identificar ouro não detectado anteriormente e realizou estudos de geoquímica do solo com cerca de 2.500 amostras.

Além disso, executou 128 km de levantamentos magnéticos terrestres, 67 poços de perfilagem eletromagnética, 55 km de investigações de IP/Resistividade, 6.000 metros de sondagem adicional e testes metalúrgicos nos três corpos de minério identificados.

A reavaliação dos recursos minerais, que totaliza 9,5 milhões de toneladas in situ com concentrações de 0,5% de cobre, 2,1% de zinco, 0,3% de chumbo, 11g/t de prata e 0,02 g/t de ouro, caracteriza o depósito como de pequeno porte.

A recente pesquisa da Alvo também identificou cinco novos alvos que poderão incrementar essas reservas.

Estes estão prontos para sondagens futuras, abrindo novos horizontes para descobertas e desenvolvimentos subsequentes na região, marcando um novo capítulo promissor na exploração mineral do sul do Tocantins pela Alvo.

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