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Delegados do Tocantins aderem ao lockdown da Segurança Pública e contra PEC Emergencial

Para presidente do Sindepol/TO, aprovação da PEC é um retrocesso.

A Polícia Civil do Tocantins se mobilizou nesta quarta-feira (17) solicitando a vacinação imediata contra a Covid-19 e protestando contra a promulgação “relâmpago” da PEC Emergencial.

O movimento, que foi intitulado lockdown da Segurança Pública, teve início às 14 horas e contou com a adesão dos servidores públicos ligados à Polícia Civil de todas as regionais, incluindo delegados, agentes e peritos criminais.

O protesto atende a convocação da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e da União dos Policiais do Brasil (UPB), que também vão realizar manifestações pelo país com apoio da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ).

No Tocantins, a manifestação é coordenada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepol/TO), pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/TO) e pelo Sindicato de Peritos Oficiais (Sindiperito).

Para a presidente do Sindepol/TO, Sarah Lilian de Souza, a aprovação da PEC é um retrocesso para a toda segurança pública. “Estamos sem reajuste salarial desde 2010, ou seja, com essa PEC vamos ficar 26 anos sem reajuste, mesmo estando todos os dias nos expondo em defesa dos tocantinenses, a fim de solucionar casos e dar respostas aos indivíduos e famílias que vêm até nós. Isso não é justo”, afirma a presidente.

De acordo com Rafael Sampaio, presidente da ADPJ, a aprovação da PEC foi uma manobra do Governo Federal. “A PEC é de 2019, de antes mesmo da pandemia. Agora foi apresentado um relatório que misturou, de forma desonesta, o auxílio emergencial junto com gatilhos fiscais extremamente severos para os servidores públicos. É claramente uma forma do governo sacrificar o serviço público, inclusive a Segurança Pública. O presidente [Jair Bolsonaro] foi eleito justamente sob a bandeira da Segurança Pública, mas a verdade é que fomos abandonados”, afirma.

Rafael Sampaio ainda reforça a falta da prioridade da classe na vacinação. “Depois da saúde, nós estamos sendo os mais desgastados nesta pandemia, estamos diariamente na linha frente atuando em defesa da população e, por incrível que pareça, a população carcerária está na nossa frente no calendário de vacinação”, finaliza.

AF Notícias.

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