Conforme essas alas emedebistas, o caso de Marcelo continuaria sub judice por conta do recurso que ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A ideia dessas correntes do partido é que o MDB tenha chapa completa em 2018, com Marcelo ao governo e ainda candidatos a vice, ao Senado e chapas proporcionais.
Outras correntes, contudo, defendem que a possibilidade de uma candidatura própria seja estudada com mais cuidado.
Marcelo governou o Tocantins por três vezes — 2003 a 2006, de 2007 a 2009, quando foi cassado pela primeira vez pelo TSE; e de 2015 a 2018, quando houve a segunda cassação.
Em 2010, o ex-governador foi eleito senador, mas, impedido pelo STF de assumir, por conta da cassação de 2009, a vaga acabou ficando com Vicentinho Alves (PR).
Prêmio de consolação
Importantes emedebistas disseram ao blog que “causou mal-estar e até úlceras” no partido a iniciativa de Vicentinho de oferecer suas suplências como forma de acomodar a sigla de Marcelo na campanha do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB). “O MDB é um grande partido e não está atrás de prêmio de consolação. Estamos indignados com isso”, reagiu um ilustre cacique da legenda.
Clebertoledo