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Conheça as 7 fake news já desmentidas pelo TSE em nova plataforma

O tribunal possui uma página especial para esclarecimento de fatos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou na última quinta-feira uma plataforma específica para desmentir  fake news sobre o processo eleitoral e ocorrências que envolvem a disputa. Veja alguns dos fatos que já foram esclarecidos pelo órgão:

– Urnas no DF não tinham votos registrados antes da votação
Vídeo que circulou na internet gravado por dois policiais do Distrito Federal afirmava que algumas urnas já tinham registro de votos antes da votação começar. Eles acompanhavam um agente de transmissão que fez o relato. O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) afirmou que houve “desconhecimento técnico” do servidor, e que ele fez uma “interpretação errada”. 

De acordo com o TRE tratava-se de um “relatório de funcionamento, que é impresso às 12h para indicar o bom desempenho do equipamento de votação”. O TSE afirma que foi feita vistoria posterior na urna e não foi encontrada qualquer alteração.

– Não é permitido o voto em papel para qualquer intercorrência

Circulou nas redes sociais a informação de que seria possível solicitar aos mesários o voto em papel caso o eleitor tivesse problemas com as urnas. O TSE destaca que a regra geral é a substituição da urna por outra de contingência. Há casos excepcionais de urna de lona ou voto em papel caso o equipamento apresente defeito e nenhum dos procedimentos padrões seja suficiente para solucionar (inclusive a falha na memória na substituição). 

– ‘Lei de Benford’ não comprovou fraude na eleição de 2014
De acordo com o TSE existe “inúmeros trabalhos acadêmicos que questionam a aplicabilidade da ‘Lei de Benford’ em resultados eleitorais, não sendo confiável o uso dessa metodologia para a análise da integridade de eleições”. 

Ainda segundo o órgão, a auditoria feita em 2014, encomendada pelo PSDB, foi realizada de forma independente e não comprovou a fraude. 

– Urnas não autocompletavam voto
Peritos em edição de vídeo identificaram ser falsa a gravação que mostra o voto sendo autocompletado na urna após o eleitor apertar apenas uma tecla. “Além disso, no momento em que o primeiro número é apertado, o teclado da urna não aparece por completo, o que sugere que outra pessoa teria digitado o restante do voto”, diz trecho da nota. 

– Boletim não informou número de votos para candidato superior aos que a urna recebeu 
Circulou nas redes a foto de um boletim de urna que mostrava um candidato com 9.909 votos, enquanto o mesmo documento mostrava um total de 477 votos gerais na urna. O TSE informa que a imagem é uma montagem. “O boletim original foi emitido por uma urna que computou votos de brasileiros na cidade japonesa de Nagoia. O candidato que, segundo o boletim falso, teria tido 9.909 votos teve, na verdade, 9. Há indícios óbvios de manipulação: os dígitos 9 estão desalinhados do resto dos números”, informou o órgão.

– Urna não sugeriu voto nulo para presidente
Imagem nas redes acusava que ao tentar votar em determinado candidato, aparecia a mensagem de voto nulo. De acordo com o TSE, houve engano por parte dos eleitores. “Fica claro que os eleitores tentam votar em um candidato ao cargo de presidente, quando a tela da urna solicita a votação para o cargo de governador”, explica o órgão. 

– O TSE não anulou 7,2 milhões de votos
Mensagem de texto compartilhada nas redes afirmava que 7,2 milhões de votos foram anulados e que a diferença levaria Bolsonaro a um segundo turno. O órgão explica que o voto nulo é dado pelo próprio eleitor. O caso acontece quando é digitada a combinação de dígitos que não correspondem a nenhum candidato. O procedimento ocorreu 7,2 milhões de vezes em todo o território nacional, sem o controle do tribunal. Neste ano, 147,3 milhões de eleitores estavam aptos a votar.

destakjornal

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