Programa foi exibido pela TV Anhanguera e pelo G1 Tocantins. Eleição será realizada no próximo domingo (3) e candidato eleito fica no cargo até 31 de dezembro.
Foi realizado na noite desta quinta-feira (31) o debate da TV Anhanguera com os candidatos ao governo do estado. Participaram do programa os candidatos Carlos Amastha (PSB), Kátia Abreu (PDT), Marcos Souza (PRTB), Márlon Reis (Rede), Mário Lúcio Avelar (PSOL) e Vicentinho Alves (PR). Mauro Carlesse (PHS) foi convidado, mas não compareceu.
O programa foi dividido em blocos, sendo que no 1º e 3º os candidatos fizeram perguntas com temas livres. No demais, as perguntas foram sobre temas sorteados: meio ambiente, cultura, lazer e esporte, obras públicas, funcionalismo público, turismo, desenvolvimento econômico, agronegócio, gasto público, geração de emprego e malha viária.
A eleição suplementar para o governo do Tocantins será realizada no próximo domingo (3). Mais de um milhão de eleitores devem ir às urnas para escolher quem fica no cargo até 31 de dezembro. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, a eleição vai custar R$ 15 milhões.
Confira o que cada candidato falou sobre o debate:
Carlos Amastha (PSB)
“Fiquei triste porque não fui perguntado. Pareceu como se eu não tivesse comparecido. Infelizmente, essa é a regra do jogo e a gente se sujeita, mas fiquei feliz pelo momento. Parabéns ao Grupo Jaime Câmara por esse momento, que é a exaltação da democracia. É disso que se trata, de poder oportunizar que o povo do Tocantins tenha opção de escolha para que no domingo, dia 3, a gente vire essa página da história e que realmente comece a viver tempos melhores. Uma pena que a gente não foi chamado as vezes que gostaria para poder expor as nossas ideias, mas acho que foi suficiente para marcar a diferença perante os outros candidatos.”
Kátia Abreu (PDT)
“É muito bom para a população conhecer as propostas apesar de o tempo ser muito curto para as perguntas e respostas. A gente, no fundo, fica nervosa, com a mão gelada, querendo falar sobre o programa de governo. Tem muita coisa que a gente precisa falar, mas é um espaço maravilhoso e muito importante. Tenho certeza que poderá ser decisivo. Mesmo a gente não podendo falar tudo que precisava e deveria para que a população conhecesse, mas nós temos o nosso Face, instrumentos e programas de governo para poder distribuir. Agradeço ao Grupo Jaime Câmara e à TV Anhanguera por essa oportunidade que, com certeza, no dia 3 de junho fará a diferença.”
“O Tocantins vive uma insegurança jurídica há muitos anos e nós queremos alertar aos nossos eleitores, a família tocantinense, para não correr o risco de novamente ter que fazer novas eleições. As pessoas precisam ter consciência. Eu sou um candidato ficha limpa, sou um pai de família, tenho três filhos, todos formados com o meu recurso. Entendo que a sociedade precisa saber avaliar e não pode ser enganada novamente. O Tocantins não merece mais esta situação. O debate foi positivo. Nós entendemos que houve algumas alterações, mas tudo dentro da normalidade. Foi uma oportunidade de cada um se apresentar perante a sociedade. Nós fizemos a nossa parte.”
Márlon Reis (Rede)
“Eu estou muito satisfeito. Eu entendo que foi um papel democrático fantástico cumprido pela TV Anhanguera e eu considero que pude exercitar o meu direito de voz para deixar muito claro a diferença do nosso projeto em relação ao projeto de todos os demais. Nós não estamos falando de política aqui, nós estamos falando de mudança, transformação efetiva. Consegui, tenho certeza, neste espaço democrático concedido, deixar bem claro a nossa diferença em relação a todos estes projetos atrasados que eu entendo tentam dar continuidade ao atraso no estado do Tocantins”.
Mário Lúcio Avelar (PSOL)
“O debate é muito importante e nós procuramos colocar as nossas propostas. Quero dizer para a população tocantinense que se ela quer a mudança, ela tem que ser agente dessa mudança. A verdadeira mudança só vai se dar quando a população se convencer de que se manter os mesmos políticos não haverá mudança no sentido de melhorar a vida das pessoas. É preciso que a gente tire os políticos antigos, os políticos tradicionais e dê oportunidade para que uma nova política, uma nova gestão comprometida com a moralidade, a ética e o combate à corrupção seja realizada no Estado.”
“Tive pouca oportunidade de ser perguntado. Deixei de colocar muitas propostas de governo. Parecia um jogo orquestrado. Alguns pra ofensas, outros para evitarem as perguntas, mas na medida que me foi possível me posicionar, me posicionei de forma firme, transparente e clara. Demonstrei minhas certidões perante a Justiça, em ordem. Apresentei as minhas considerações no sentido de agradecer aos prefeitos, prefeitas, vereadores, vereadoras, vice-prefeitos e aos líderes que estão nos abraçando nessa caminhada. Uma campanha fantástica, de modo que nosso propósito eu deixei claro. Vai ser um governo para organizar o Estado e cuidar das pessoas.”