Aplicação das provas objetiva e de redação está prevista para 04 de abril.
O atual concurso da Polícia Militar do Tocantins que oferta 1.000 vagas para soldado deve ser questionado na justiça pela Ordem dos Advogado do Brasil no Estado, a OAB-TO.
A informação foi divulgada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, através do Twitter nesta quarta-feira (10). Os motivos, segundo ele, são ausência de cotas raciais e de vagas para pessoas com necessidades especiais.
Na mesma publicação, o secretário defende o atual modelo do certame ao afirmar que “o concurso para o cargo de aluno soldado destina-se ao policiamento ostensivo e preservação da ordem pública”, fatos que não permitiriam a oferta das vagas apontadas pela OAB-TO
Rolf Vidal ainda afirmou que interlocutores da OAB Tocantins foram recebidos pelo comando da PM e apresentaram as justificativas de cunho prático, legal e jurisprudencial.
“Roguemos o bom senso dos demais atores do sistema jurisdicional para que os milhares de soldados estejam nas nossas ruas o mais rápido possível”, frisou.
O CONCURSO
O certame oferta 1.000 vagas para o cargo de soldado e salários de R$ 3,3 mil. A aplicação das provas objetiva e de redação estava prevista para ocorrer neste domingo (14), mas foi adiada para 04 de abril em razão da pandemia.
No total, o concurso teve 45.815 candidatos inscritos, sendo que a maior disputa ficou entre as mulheres do quadro operacional. São 13.240 candidatas para 95 vagas, totalizando 139.37 por vaga.
O QUE DIZ O GOVERNO DO TOCANTINS
“A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) esclarece que a Comissão do Concurso Público da Polícia Militar do Tocantins não foi oficiada sobre nenhuma ação judicial questionando o certame.
Desta forma, todos os trâmites e data previstos estão em vigor”.
AF Notícias.