A pré-candidata à prefeitura de Palmas pelo PV, a vice-governadora do Estado, Cláudia Lélis, percorrer os corredores e dependências do Hospital Geral de Palmas (HGP), e decidiu para averiguar como estão as condições e atendimento; acompanhada pelo secretário de Saúde, Marcos Musafir, a vice recebeu diversas reclamações, um dia especialmente ruim, pela queda da qualidade da comida servida pela empresa Litucera no Hospital; ela defendeu que Palmas tenha seu hospital de emergências; “Dá para assumir os traumas, por exemplo, de acidentes de trânsito, acidentes domésticos. Coisa de baixa complexidade. O que for de alta, e apenas esses casos, deveriam ser encaminhados ao HGP”
A pré-candidata à prefeitura de Palmas pelo PV, a vice-governadora do Estado, Cláudia Lélis,percorrer os corredores e dependências do Hospital Geral de Palmas (HGP), e decidiu para averiguar como estão as condições e atendimento. Acompanhada pelo secretário de Saúde, Marcos Musafir, a vice recebeu diversas reclamações terça-feira (22), um dia especialmente ruim, pela queda da qualidade da comida servida pela empresa Litucera no Hospital.
A vice-governadora disse ter recebido do secretário a garantia de que está trabalhando “para regularizar essa situação, mas o que a gente pode ver é que por mais que se faça, esse hospital não foi projetado para o atendimento que está fazendo. Não dá, ele não suporta”.
“A informação que eu tive no começo da semana é de que não existiam pacientes no corredor. Já ontem, quando eu estive lá, já tinha 26 pacientes nessas condições. Por que isso? Porque não pára de chegar gente, e muitos casos poderiam ser resolvidos por um hospital de emergências,que a prefeitura poderia assumir”, disse Claudia.
Apesar de ter sido informada de que o município tem um convênio com o Estado para atendimento das emergências, ela defendeu que Palmas tenha seu hospital de emergências. “Dá para assumir os traumas, por exemplo, de acidentes de trânsito, acidentes domésticos. Coisa de baixa complexidade. O que for de alta, e apenas esses casos, deveriam ser encaminhados ao HGP”, defendeu.
A promessa da construção de um Hospital de Urgências havia sido feita pelo prefeito da capital tocantinense, Carlos Amastha, durante a última campanha para prefeitura de Palmas. Mas ele recuou quando soube do custo de manutenção de um hospital desta envergadura.
“Aí é uma questão de opção, de escolha de uma gestão. O que eu entendo, é a mesma coisa que eu tenho ouvido de profissionais da área da Saúde: não tem governo que dê conta de um hospital sobrecarregado como o HGP. O município tem recursos e pode buscar outros recursos federais para assumir essa responsabilidade. Entendo que é possível sim”, defendeu.
Outro lado
Em nota enviada ao T1 Notícias, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou “que já realizou o pagamento de mais de R$ 15,9 milhões este ano para a empresa Litucera LTDA, responsável pela alimentação nas unidades hospitalares”.
“Destes R$ 2,5 milhões foram pagos na última sextafeira, 18/03. A Sesau informa ainda que o contrato com a empresa está sendo revisto e que já solicitou que esta retome o fornecimento regular da alimentação nos hospitais”.
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