Eles vão disputar o Palácio Araguaia no dia 24 de junho. Quem for eleito vai ficar no comando do estado até o dia 31 de dezembro.
O governador interino Mauro Carlesse (PHS) e o senador Vicentinho Alves (PR) vão disputar no segundo turno o cargo de governador do Tocantins. Carlesse teve 30% dos votos válidos e Vicentinho 22% no primeiro turno da Eleição Suplementar. Agora os eleitores têm mais três semanas para decidir qual deles vai ficar no comando do Palácio Araguaia
O G1 fez um resumo dos perfis dos dois candidatos. Tanto Carlesse quanto Vicentinho são agropecuaristas e começaram as carreiras políticas no interior do estado, mas há várias diferenças nas trajetórias deles. Confira:
Mauro Carlesse (PHS)
Carlesse nasceu em Terra Boa (PR) e no Tocantins atuou como empresário e agropecuarista. Ele iniciou na política ao se filiar no Partido Verde (PV) em 2011. Foi candidato a prefeito em Gurupi nas eleições de 2012. No ano seguinte, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e venceu as eleições de 2014 para deputado estadual.
Foi eleito em julho de 2016 e assumiu o cargo de presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019.
Em 2015, Carlesse se envolveu em uma polêmica ao ser preso no departamento de assessoria militar da Assembleia Legislativa, em Palmas. A prisão foi decretada por causa de um processo de execução de pagamento de pensão alimentícia contra o parlamentar, que corre na comarca de Barueri (SP). Na época, o advogado do parlamentar, Sandro Henrique Armando, disse que houve uma divergência nos valores defendidos pelas partes.
O deputado assumiu o governo do Tocantins após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lelis (PV) e se candidatou para permanecer no cargo.
Vicentinho Alves (PR)
Vicentinho Alves tem 60 anos e é natural de Porto Nacional, na região central do Tocantins. Ele foi prefeito da cidade entre 1989 e 1992. Ficou alguns anos fora da política e voltou em 1999, quando se elegeu deputado estadual ficando no cargo até 2007.
Em 2008 foi eleito deputado federal e em 2011 ficou como suplente de senador. Alves assumiu a vaga que Marcelo Miranda não pode ocupar após ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. Hoje é primeiro-secretário da mesa diretora do Senado.
Além da carreira política, Alves é piloto comercial, agropecuarista e empresário.
G1 Tocantins