Ativistas farão ato nesta sexta, Dia da Bandeira, para defender inclusão da palavra antes de ‘Ordem e progresso’.
Amor numa hora dessas? Pois é o que prega um grupo de brasileiros que sonha em modificar a bandeira nacional como primeiro passo para refundar o país e espalhar uma mensagem oposta ao ódio que tem marcado o debate político e dividido a sociedade.
A proposta de substituir a expressão “Ordem e progresso” por “Amor, ordem e progresso”, já discutida em outros momentos, será reapresentada nesta sexta-feira (19), Dia da Bandeira, como parte de um movimento que pretende angariar apoio à causa.
Argumentos teóricos, históricos, culturais e espirituais são usados para defender a ideia, agora encampada por uma turma de cerca de 20 pessoas que busca sensibilizar a opinião pública antes de tentar mobilizar o Congresso Nacional, onde uma alteração deveria ser discutida.
Os responsáveis dizem que a iniciativa é suprapartidária e quer ser o mais ampla possível, mas reforçam críticas ao chamado sequestro dos símbolos nacionais pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido) e por apoiadores do presidente, com a apropriação do verde e amarelo e da bandeira.
O grupo de ativistas em prol da reformulação é diverso. Inclui gente próxima a causas sociais, culturais e ambientais, ao terceiro setor e a consultorias de empresas, principalmente de São Paulo. Alguns gravitam em torno de organizações cívicas e têm influência em redes sociais.
Outros foram ligados à ex-presidenciável Marina Silva e à Rede Sustentabilidade, mas o partido não integra a mobilização. Também há ex e atuais filiados de legendas como PV e PSB.
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