O Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do Tocantins (MPTO) são responsáveis por coordenar e acompanhar as ações, que acontecerão de 15 a 19 de junho, em Gurupi, e de 22 a 26 de junho, em Araguaína.
As entidades que integram a Ação Interinstitucional de Atenção à Saúde dos Motoristas de Carga que trafegam no Tocantins definiram nesta terça-feira, 9, o fluxograma de atendimento e agendaram, para as próximas semanas, duas ações junto aos caminhoneiros em Gurupi e em Araguaína.
Os caminhoneiros, sintomáticos e assintomáticos, serão abordados em uma atuação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Militar do Tocantins (PM/TO) e questionados se aceitam ou não fazer o teste rápido para a Covid-19. Conforme o fluxograma, os caminhoneiros que não aceitarem fazer o teste receberão orientações de uma equipe de saúde do município e seguirão viagem. Já aqueles que aceitarem, irão preencher um questionário online que precede a realização do teste rápido.
Os motoristas que tiverem resultado negativo para a Covid-19 também receberão orientações da equipe de saúde do município antes de retomar o trabalho. Caso o resultado seja positivo, os caminhoneiros serão acolhidos e entrarão em regime de quarentena por 14 dias. Órgãos de saúde, vigilância sanitária, assistência social e trânsito do Governo do Estado do Tocantins e dos municípios envolvidos serão responsáveis por garantir toda a logística para acolhimento dos motoristas, incluindo alojamento, alimentação, kits de higiene e limpeza e acompanhamento de saúde durante o isolamento.
Nesse período, os veículos de carga serão recolhidos e será providenciada a limpeza e desinfecção das cabines dos caminhões, que deverá ser feita pela empresa à qual o motorista está vinculado ou, até mesmo, pelo Corpo de Bombeiros Militar (CMB), caso seja necessário.
Desde o final de abril, os Ministérios Públicos articulam uma ação interinstitucional de atenção à saúde dos caminhoneiros, considerando a alto risco de propagação da Covid-19 por esse grupo de trabalhadores, que atuam em atividade essencial durante o isolamento social. Quem está à frente desta ação pelo MPT é a procuradora Gisela Nabuco Majela Sousa; e pelo MPTO é a promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro, que também coordena o Centro Operacional de Apoio à Saúde (CAOSAÚDE).
Além do MPT e MPTO, participam da ação interinstitucional a PRF, a PM/TO, o CBM/TO, a Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins (SES), Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social do Tocantins (Setas), o Serviço Social dos Transportes (Sest), a circunscrição regional de Trânsito dos municípios e as secretarias de Saúde e de Assistência Social dos municípios envolvidos. (Luiz Melchiades)
Fonte: MPTO