Suspeito da agressão confessou o crime na delegacia, mas foi liberado. Animal está em estado grave e vai passar por tratamento em uma clínica veterinária de Palmas.
Um cadela foi resgatada após levar marretadas na cabeça e desmaiar em Lajeado, na região central do Tocantins. O crime aconteceu nesta quinta-feira (6). Segundo a polícia, para disfarçar o sangramento, o agressor jogou tinta vermelha no animal. O suspeito confessou as agressões e foi liberado da delegacia. A cadela está em estado grave.
A cadela foi resgatada pela estudante Talita Portilho, que é vizinha do suspeito e foi ao local depois de ouvir os gritos. Talita denunciou os maus-tratos e disse que, quando ameaçou chamar a polícia, o homem jogou tinta vermelha no animal.
A estudante disse que o cão estava ensanguentado e chegou a desmaiar. “Ela estava sangrando muito no nariz e na boca. Metade do olho ficou para fora e ela não consegue andar. Pode ficar com sequelas”, disse a estudante.
O suspeito de 55 anos foi levado para a delegacia de Miranorte, confessou a agressão, mas disse que estava embriagado e se arrependeu. Ele vai responder pelo crime em liberdade.
Um veterinário prestou os primeiros socorros, mas por causa da gravidade, a cadela vai ser levada para uma clínica veterinária de Palmas. A jovem disse que vai precisar de doações para arcar com o tratamento e o animal vai ficar disponível para adoção.
Abandono de animal
Nesta quarta-feira (5) um cachorro foi resgatado por agentes da Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente em Palmas. O animal foi abandonado na porta de uma casa depois que o dono se mudou. O bicho foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), foi diagnosticado leishmaniose, conhecida como calazar, e deve ser sacrificado.
A Polícia Civil informou ainda que a perícia foi chamada para examinar o animal e verificar indícios de maus-tratos.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente e o dono do animal pode ser autuado por crime de maus-tratos contra animais domésticos. A pena é de detenção de três meses a um ano e multa.
G1 Tocantins.