Em situação financeira delicada, o time alvinegro terá uma espécie de “missão impossível” para segurar o comandante para próximo ano.
Jair Ventura é a “bola da vez” no mercado dos técnicos no Brasil. As duas grandes temporadas apresentadas no Botafogo o colocam como o treinador do momento e sonho de consumo de vários clubes do país que pensam em trocar o comando.
Hoje, Jair Ventura tem uma multa rescisória considerada baixa para o mercado. Para tirá-lo do Botafogo, um clube interessado deve convencer o treinador e pagar R$ 860 mil, valor previsto para o distrato com o time carioca.
O valor não é exatamente proibitivo para a elite financeira dos clubes brasileiros, que podem cobiçar o jovem comandante responsável por colocar o time nas quartas da Libertadores.
Vale ressaltar que recentemente, o Botafogo perdeu nomes importantes que tinham contrato, mas acabaram negociados. Willian Arão, Sassá e Emerson Santos são exemplos claros disso.
Evidentemente que a situação é específica por se tratar de um treinador, mas a premissa é a mesma. O time alvinegro tem dificuldade de segurar seus destaques.
A esperança para o Botafogo é a ligação sentimental com o profissional. Além do carinho por ter sido revelado no clube, o treinador tem total respaldo da diretoria e vem de duas grandes temporadas.
Sair do clube carioca significa deixar também a zona de conforto, embora um passo necessário para a sequência da promissora carreira.
Alguns fatores pesarão na decisão dele. O principal é que o Botafogo está em meio à luta para se classificar para a Libertadores.
Embora muito comemorada, a simples participação na competição internacional não é o suficiente para manter o treinador. Tudo dependerá do projeto que a diretoria tem para elenco e treinador em 2018.
Além disso, o Botafogo também teria de dar um aumento para o treinador ficar em General Severiano por mais uma temporada, ainda que ele tenha contrato válido. Valorizado, Jair Ventura deve ter propostas de clubes com mais dinheiro, o que fará o time alvinegro ter de se mexer.
O Botafogo, no entanto, não acredita na vontade do treinador de respirar novos ares e espera que ele cumpra o documento assinado no fim de 2016, quando firmou vínculo até dezembro do ano que vem.
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