Médicos não informaram, no entanto, previsão de alta; extraoficialmente, existe a possibilidade de que ele possa sair nesta quarta-feira (13).
O presidente Jair Bolsonaro “mantém boa evolução clínica” um dia após deixar a Unidade de Terapia Semi-Intensiva, informou boletim médico do hospital Albert Einstein divulgado nesta terça-feira (12).
Bolsonaro está internado há 17 dias para se recuperar de uma cirurgia para a retirada de uma bolsa de colostomia. Sua saída foi postergada pelo diagnóstico, na semana passada, de um quadro de pneumonia.
Segundo o boletim, o presidente não tem febre nem dor abdominal e “o quadro pulmonar encontra-se em resolução”.
Desde a véspera o presidente está em um apartamento no hospital. A nutrição parenteral (por via endovenosa) foi suspensa e os médicos introduziram uma dieta leve, que prossegue nesta terça, com uso de suplemento nutricional.
Bolsonaro almoçou sopa, fruta cozida e uma massa. O boletim informa que a alimentação ocorre com “boa tolerabilidade” por parte do presidente.
Ele também continua realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular, alternados a períodos de caminhada.
A hipótese de alta na quarta foi levantada anteriormente pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que visitou Bolsonaro na véspera.
Até o momento, não há informação se o presidente recebeu visita nesta terça. Por ordem médica, elas permanecem restritas.
A alta de Bolsonaro é amplamente aguardada, principalmente por sua equipe econômica e pelo mercado financeiro, porque é ele quem vai bater o martelo sobre o projeto que será apresentado para a reforma da Previdência.
Na segunda, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que a possibilidade de o presidente receber a proposta no hospital está descartada a princípio.
Barros reafirmou que Bolsonaro vai receber o texto assim que estiver com a saúde melhor, mas disse que não poderia garantir que isso ocorreria nesta semana. O porta-voz não fez pronunciamento nesta tarde.
Assim que tiver alta, o presidente receberá da equipe econômica uma versão única da proposta, com pontos que podem ser alterados, afirmou nesta terça-feira (12) o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
Segundo Marinho, a proposta será entregue imediatamente após a liberação médica.
“Vamos aguardar apenas a disponibilidade de agenda do presidente. Estamos esperando que ele nos convoque”, disse. Com informações da Folhapress.
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