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Avião da FAB vem ao TO para fazer o transporte de órgãos doados por família de vítima de AVC

Esta é a primeira vez que uma captação múltipla de órgãos é feita em Araguaína. Doadora é mulher de 44 anos que teve morte cerebral.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi enviado ao Tocantins para fazer o transporte de três órgãos doados pela família de uma mulher que morreu após sofrer AVC, em Araguaína. Uma equipe da Central de Transplantes de São Paulo foi até a cidade para realizar a captação de dois rins e um fígado, que beneficiarão pacientes em três estados do país.

Esta é a primeira vez que uma captação múltipla de órgãos é feita em Araguaína. O procedimento foi realizado em um hospital da cidade, que também atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O fígado foi encaminhado para São Paulo, um dos rins foi levado para Porto Alegre e o outro para Maranhão.

“Existe uma complexidade muito grande, que a partir do diagnóstico da morte encefálica, em que a família se disponibiliza para fazer a doação de órgãos, tem que fazer alguns exames de compatibilidade. Esses exames não são feitos no estado, vai para Brasília e vem um pessoal capacitado de outro estado, principalmente de Brasília ou de São Paulo, para fazer a captação dos órgãos para depois ser distribuído conforme a necessidade e compatibilidade com os doentes”, explicou o coordenador da UTI, Jorge Oliveira.

A doadora foi uma mulher de 44 anos que estava internada no hospital e teve morte cerebral após sofrer um AVC. Todo o procedimento foi autorizado pela família.
“Eu queria muito agradecer o gesto nobre da família que, mesmo com a perda de um ente querido, com sofrimento, se disponibilizou a fazer essa doação de órgãos”, destacou Oliveira.

O cirurgião de transplante hepático, Felipe Borges, reforçou a importância de a cidade ter profissionais capazes para fazer a captação.

“A gente tem um falta muito grande de órgãos no Brasil, a gente tem muito mais pacientes que morrem na fila de espera de transplante de órgãos do que oferta de órgãos. A gente tem muitos potenciais doadores só que não tem a capacidade de fazer. É muito importante a cidade agora conseguir fazer isso, num padrão muito bom do hospital que oferece para a gente”, destacou o cirurgião de transplante hepático, Felipe Borges.

G1 Tocantins.

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