Em todo o ano de 2017, foram apenas nove casos na cidade. Neste ano, segundo os bombeiros, já foram registrados 27 ataques até o momento.
Pelo menos 27 ataques de piranhas foram registrados em praias de Palmas, em 2018. O número é três vezes maior que em 2017, quando nove casos ocorreram durante todo o ano. Os dados são do Corpo de Bombeiros. Porém, a quantidade de vítimas pode ser ainda maior porque os casos também são atendidos pelo Samu ou nas unidades de saúde.
Segundo os registros dos bombeiros, os 27 ataques deste ano ocorreram na praia do Prata. Para tentar resolver a situação, os comerciantes do local se juntaram para pagar o conserto das telas de proteção.
Não há um levantamento consolidado da quantidade de vítimas, mas o médico José Carlos Miele confirma que os atendimentos também têm sido constantes nas UPAs de Palmas.
“Chega bastante paciente. A gente tem que avaliar e em muitos casos precisa fazer sutura. A pessoa tem que procurar as UPAs ou as unidades básicas de saúde para a gente iniciar tratamento. Como os dentes das piranhas têm uma flora rica em bactérias isso pode causar um sério problema.”
Imagens subaquáticas feitas pela TV Anhanguera na semana passada mostram que as telas de proteção estão danificadas na maioria das praias de Palmas.
A manutenção das telas de proteção começou a ser feita pela prefeitura na manhã desta quarta-feira (18), na terceira semana da temporada de férias. Os trabalhos iniciaram na praia do Caju e da Graciosa. Depois, o reparo deve seguir para a praia das Arnos.
G1 Tocantins.