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Ataídes denuncia: reajuste do Bolsa Família é proposta enganosa

Senador lembra que o governo não tem dinheiro em caixa e ressalta
corte de até 88% em programas sociais

O presidente do PSDB/TO classificou como “conversa fiada” o anúncio da
presidente Dilma Rousseff de um reajuste de 9% nos benefícios do Bolsa
Família. Ele lembrou que o governo Dilma cortou boa parte do orçamento
dos principais programas sociais em 2016 e alfinetou: “Será que a
presidente acredita mesmo que ainda engana alguém?” O senador também
ressaltou que reajustar benefícios fiscais sem dinheiro em caixa seria
incorrer no mesmo erro das pedaladas fiscais que serviram como base
para o processo de impeachment.

“O governo não pode gastar um dinheiro que não tem. Aliás, o próprio
secretário do Tesouro Nacional já deixou claro que não existe espaço
fiscal para o reajuste do Bolsa Família”, argumentou Ataídes. Na
opinião do senador tocantinense, a presidente tenta desesperadamente
criar algum fato positivo para resgatar um mínimo de popularidade às
vésperas de ter o impeachment aprovado na comissão especial do Senado.
“Não vai adiantar nada. O povo não cai mais nas mentiras do PT e o
governo Dilma já está com os dias contados”, afirmou.

Ataídes lembrou mais: ao sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentária de
2016, a presidente Dilma vetou o artigo que estabelecia reajuste do
benefício do Bolsa Família pela inflação dos últimos 20 meses. A
medida representaria uma elevação no benefício superior a 13%.

Corte de até 88%

Os cortes orçamentários atingiram pelo menos dez programas importantes
na área social, da construção de creches ao combate às drogas e
recursos para a reforma agrária. A dotação orçamentária para a
construção de creches caiu de R$ 4,2 bilhões, em 2015, para R$ 502
milhões, em 2016 – um corte de 88%. O Minha Casa Minha Vida foi um dos
programas mais atingidos, com um corte de 74% – de R$ 27,2 bilhões
para R$ 7 bilhões. No Brasil Carinhoso, voltado para a primeira
infância, o corte foi de 66% – de R$ 1,02 bilhão para R$ 344 milhões.

A tesoura do governo Dilma também não poupou o Pronatec
(corte de 59%, de R$ 5,2 bilhões para R$ 2,1 bilhões); o Crack, é
preciso vencer (corte de 49%, de R$ 786 milhões para R$ 395 milhões);
o programa de reforma agrária (corte de 29%, de R$ 2,6 bilhões para R$
1,8 bilhão) e a Rede Cegonha (corte de 23%, de R$ 1,2 bilhão para R$
926 milhões).

O próprio Bolsa Família foi cortado em quase 6% (de R$ 30,4 bilhões
para R$ 28,7 bilhões). O Fies perdeu 5% de dotação orçamentária (de R$
19,7 bilhões para R$ 18,7 bilhões) e o Minha Casa Melhor acabou
suspenso, por falta de recursos.

Assessoria de Comunicação – Senador Ataídes Oliveira

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