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Araguaína é a cidade do Tocantins com maior número de demissões

Dados apontam que 800 pessoas perderam o emprego nos últimos 4 meses
Pesquisa é do Ministério do Trabalho; Palmas demitiu 400 trabalhadores

Araguaína é a cidade com maior número de demissões. Uma pesquisa do Ministério do Trabalho aponta que 800 pessoas foram demitidas nos últimos quatro meses no município. O número é o dobro da quantidade registrada em Palmas. Na capital, 400 trabalhadores perderam o emprego.

O vendedor Edilson Silva Santos foi um dos demitidos em Araguaína. “A empresa reduziu o quadro de funcionários devido a esta crise e eu fui um dos funcionários, que infelizmente, tiveram que ser cortados da empresa”, lamentou.

Ele disse que há meses procura por emprego e distribui currículos, mas o mercado não está favorável. “As empresas não estão contratando. A pessoa que tem o seu trabalho pode valorizar porque está muito difícil conseguir um emprego”.

Araguaína ocupa o topo da lista de demissões (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Araguaína ocupa o topo da lista de demissões (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O comércio foi o setor mais afetado, diminuiu 400 vagas. Na sequência, o setor de serviços, 186 e construção civil, 105 vagas.

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Márcio Parente, o aumento significativo é reflexo do atual cenário econômico.

“Os empresários passaram a analisar o geral da empresa, tiveram que mudar toda a gestão, diminuição de custos. Uma delas foi demitir, infelizmente. Como a procura diminuiu você tem que estar ajustando para chegar em um ponto de equilíbrio e não ter que fechar a empresa”, afirmou.

Para o economista Flávio Rafael Bonamigo, as demissões em massa são consequência da condição político-econômica do país. As expectativas de mudanças, ainda que existam, devem ser momentâneas.

“O cenário não é muito favorável mas tem a expectativa de que tenhamos uma reação, mas esta reação vem num efeito de curto prazo para um tempo curto, com um cenário um pouco melhor do que temos agora”.

Ainda assim o economista destaca que o momento é de se qualificar e estar preparado para o mercado de trabalho.(fonte:g1/to)

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