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Após ataque a Kátia e reação do Senado, Ernesto Araújo entrega Ministério das Relações Exteriores

O chanceler se reuniu o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Pressionado pelo Congresso, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira, 29, informam diversos veículos de mídia. O chanceler se reuniu o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Senadores pediram a renúncia

Na quarta-feira, 24, os senadores receberam o ministro e cobraram dele gestões diplomáticas para acelerar a obtenção de imunizantes contra a Covid-19. Parlamentares chegaram a pedir a renúncia de Araújo. Em resposta aos senadores, o chanceler negou ter hostilizado representantes de outros países e afirmou que o Brasil não tem problemas diplomáticos que estejam dificultando a obtenção de imunizantes. Ele destacou conversas com Estados Unidos, Reino Unido e Índia para a aquisição de diferentes vacinas.

Repercutiu mal

A gota d’água veio nesse domingo, 28, quando o ministro foi ao Twitter insinuar que a senadora tocantinense Kátia Abreu (PP), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, teria tentado um lobby a favor da China na disputa com os americanos sobre tecnologia 5G, numa reunião no dia 4 de março, no Ministério das Relações Exteriores. A repercussão foi a pior possível para Araújo.

Marginal

A começar pela senadora tocantinense, que, em nota, classificou o ministro de “marginal”. “O Brasil não pode mais continuar tendo, perante o mundo, a face de um marginal. Alguém que insiste em viver à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, à margem do equilíbrio e à margem do respeito às instituições. Alguém que agride gratuitamente e desnecessariamente a Comissão de Relações Exteriores e o Senado Federal”, afirmou Kátia.

Grande desserviço ao País

O presidente do Senador, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse em seu perfil no Twitter que a tentativa do ministro “de desqualificar a competente senadora Kátia Abreu atinge todo o Senado Federal”. “E justamente em um momento que estamos buscando unir, somar, pacificar as relações entre os Poderes. Essa constante desagregação é um grande desserviço ao País”, avaliou o presidente.

CT.

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