Até o momento, não há uma posição do Governo do Tocantins, nem da (SEDUC) Secretaria Estadual de Educação e nem do Prefeito Municipal.
Uma turma de alunos realizou protestos na manhã de quarta-feira (26) no Colégio Estadual Família Agrícola José Porfírio de Souza, que fica no município de São Salvador, estado do Tocantins.
O ato em São Salvador do Tocantins é feito em defesa de uma educação pública de qualidade para os trabalhadores, eleições diretas na escolha de diretores das unidades escolares, sem intervenção de políticos e mais infraestruturas para o Colégio.
Um aluno de Paranã que está cursando o 1º ano, Dione Alves Rodrigues de 18 anos, disse que, “se o Cirineu não retornar à direção, a sala inteira já está decidida a abandonar o colégio”, sabe do grande prejuízo que vão ter, porque não existe outra escola com esta modalidade de ensino, ou seja, da Pedagogia da Alternância na região. Para ele, estar estudando no Colégio Família Agrícola foi a melhor coisa que aconteceu, e só está permanecendo por perceber o esforço que o Cirineu tem feito para manter o colégio e pelo bom ensino oferecido no local, “não por ele ser apenas um simples diretor, mas por ele ser um articulador, através dele muitos projetos estão por vir, na região não existe outro colégio como este, um ônibus pega os alunos na casa e deixa de volta quando voltamos, moro longe.
Segundo a estudando Dalícia P. Goutinho, do 2º ano, do curso Técnico em Agropecuário Integrado ao Ensino Médio, a nossa luta é por uma educação pública de qualidade no campo para os filhos dos agricultores familiar, defendemos ainda eleições diretas para os diretores das unidades escolares e iremos continuar se manifestando até o atual diretor pedir exoneração ou a Secretaria Estadual de Educação tomar uma posição na defesa de uma educação pública de qualidade e sem intervenção política.
De acordo com informações, o novo diretor não apareceu mais no Colégio e embora as aulas continuem normalmente, os funcionários não sabem o que fazer frente alguns problemas que são de ordem administrativa e financeira, lembrando que essa situação já perdura há 44 dias.
Até o momento, não há uma posição do Governo do Tocantins, nem da (SEDUC), Secretaria Estadual de Educação e nem do Prefeito Municipal.
Já enviamos vários e-mails cobrando uma nota de esclarecimento, mais até um momento não obtivemos respostas.