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Adolescente com paralisia cerebral engravida após ser estuprada por primo de 13 anos, diz polícia

Caso foi registrado no norte do Tocantins. Inquérito foi concluído pela Polícia Civil e a gravidez interrompida seguindo previsão legal.

Uma adolescente de 15 anos com paralisia cerebral engravidou após ser estuprada em Nova Olinda, no norte do estado.

Durante investigação, a Polícia Civil descobriu que o responsável pelo estupro foi um adolescente de 13 anos que é primo da vítima.

A gravidez foi interrompida seguindo previsão legal.

O crime teria acontecido no início deste ano e o inquérito foi concluído nesta quarta-feira (3).

O caso começou a ser investigado pela 33ª Delegacia de Nova Olinda depois que a mãe da vítima procurou a DP com exames comprovando a gravidez da filha.

A mulher relatou que a adolescente tinha sido vítima de estupro, pois devido a sua condição especial não possui qualquer discernimento para a prática de ato sexual.

Relatou também que a filha é totalmente dependente até para as tarefas mais simples, não fala e tem dificuldade de locomoção.

Durante o inquérito foram colhidos materiais genéticos de possíveis suspeitos, do feto e da vítima.

“Sendo possível apontar que um primo da adolescente seria o autor do ato infracional de estupro, que culminaram na gravidez da menina”, disse o delegado Charles Arruda.

O adolescente de 13 anos foi ouvido, mas negou envolvimento nos fatos. Apesar disto, segundo a polícia, os exames comprovaram que ele era o pai do filho que a adolescente esperava.

O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça. O menor deve responder por ato infracional e pode receber medida de internação por até três anos.

g1 Tocantins.

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