A proliferação do mosquito Aedes Aegypti, avaliou Chebabo, no inverno foi grande. A tendência é que aumente em temperaturas mais quentes.
O Rio de Janeiro pode estar à beira de uma epidemia de febre chikungunya no verão. O diagnóstico é do médico e infectologista Marcelo Chebabo, em entrevista ao Bom Dia Rio. A proliferação do mosquito Aedes Aegypti, avaliou Chebabo, no inverno foi grande. A tendência é que aumente em temperaturas mais quentes.
“Todas as vezes que isso aconteceu com a dengue, tivemos infestações importantes. A tendência é que, se tivemos casos [de chikungunya] no inverno, tenhamos uma epidemia no verão”, analisou o médico.
O infectologista ainda ressaltou que a febre chikungunya é uma doença que mantém sintomas por um tempo muito grande: 30, 40% dos pacientes terão dores por mais de seis meses. “Em alguns casos por mais de dois anos. É uma preocupação maior que teremos”, observou.