Sebastião Cunha, um grande romântico, viveu 70 anos, com a mesma esposa e a amou até o final de sua vida
A cidade de Palmeirópolis perdeu um grande pioneiro e pilar da história do município, Sebastião Soares da Cunha, conhecido como (Bastião Cunha).
O “grande e pequeno homem”, faleceu aos 93 anos, deixando um dos mais fortes legados desta terra.
Abaixo, um relato de Sebastião Cunha, escrita pelo historiador Flávio Gonçalves e adaptada pela jornalista Rozineide e a correspondente Aurora Amorim.
Sebastião Soares da Cunha nasceu em 08 de Janeiro de 1930, na cidade de Ponte Alta Tocantins. Chegou com sua família para o município de Palmeirópolis em 1958.
Conterrâneo do saudoso Hermano Gonçalves. Ou seja, moravam na mesma região às margens do Rio Balsas em Ponte Alta Tocantins e vieram na mesma época para Palmeirópolis. Eles vieram na mesma caravana de mudança.
Hermano e Cunha atravessaram o Rio Tocantins no município de Peixe e juntos, nadaram seus animais, tropas e suas famílias, com destino à Palmeirópolis onde viveu até sua morte.
Sebastião Cunha, deixou sua esposa dona Raimunda Pereira Cunha, que ainda está viva e com (90) anos, com quem viveu juntos por 70 longos anos.
Deixou 12 filhos, sendo 8 mulheres e 4 homens. E inúmeros netos, bisnetos e tataranetos.
Quando se fala CPRM – Serviço Geológico do Brasil, logo se lembra da fazenda do ‘Bastião Cunha’, que por anos sediou a empresa de minério em suas terras. Viveu um sonho e expectativas de presenciar a exploração.
Ele foi de grande importância para a formação da cultura do peão, pois era, um cavaleiro por natureza. Parte de sua vida passou montado num cavalo.
Até poucos meses antes de falecer era visto montado e na lida com gado.
Segundo informações, ele não desistia nunca. Podia ter o problema que tivesse, ele enfrentava todos, não se abatia.
Era uma pessoa forte, determinada e cheia de vida. Esse é o maior exemplo que ele deixa para os filhos, netos, bisnetos e tataranetos.
Da redação