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Funcionário de fazenda confessa ter matado procuradores, diz polícia

Suspeito seria gerente da propriedade rural das vítimas em Vila Rica (MT).
Homem foi preso nesta terça-feira (13) em um município de Tocantins.

Um homem foi preso nesta terça-feira (13) em Colinas (TO) suspeito de ter assassinado os procuradores estaduais Saint-Clair Martins Souto e Saint-Clair Souto, pai e filho, respectivamente,que desapareceram em Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, ele é gerente da fazenda de propriedade dos procuradores naquele município.

O suspeito foi preso por porte ilegal de arma de fogo e por estar com um mandado de prisão temporária em aberto, que havia sido expedido pela Justiça de Mato Grosso. De acordo com o chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, durante interrogatório em Tocantis, o gerente da fazenda confessou o crime e apontou o local onde deixou os corpos. O G1 não localizou a defesa do suspeito.

Saint-Clair Martins Souto é procurador aposentado no Distrito Federal e Saint-Clair Souto atua na Procuradoria-Geral do Rio de Janeiro. A família comunicou o desaparecimento dos procuradores na segunda-feira (12), após ambos não retornarem para Brasília, como previsto.

A caminhonete que seria usada pelos procuradores pelas vítimas foi encontrada ainda ontem pela polícia, abandonado em uma estrada no município, sem sinais de arrombamento ou violência.

Segundo Stringueta, o suspeito disse ter matado os procuradores a tiros. “Ele não contou o motivo dos crimes. Porém, a nossa suspeita é de que ele estaria desviando gado da fazenda dos procuradores e que as vítimas já haviam descoberto a ação”, afirmou.

De acordo com o delegado de Vila Rica, Gutemberg de Lucena, que chefia as investigações, as buscas estão sendo realizadas no local onde o suspeito disse ter abandonado os corpos dos procuradores.

“A nossa intenção, após os procedimentos serem finalizado em Tocantins, é transferir o suspeito para Mato Grosso e reinterrogá-lo, deixando-o à disposição da Justiça”, afirmou.(fonte:g1/mt)

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