Conforme a pesquisa, 56% da população de Palmas avalia a gestão do governador do Tocantins como ruim ou péssimo
Dos 26 governadores do Brasil, Marcelo Miranda é 3º mais mal avaliado, conforme aponta pesquisa do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatísticas (Ibope). Com 46 pontos negativos em Palmas, Miranda só perde para Suely Campos (PP – Roraima), com 62 pontos negativos em Boa Vista; Waldez Góes (PDT – Amapá), com 57 pontos negativos em Macapá. Além deles, outros 13 governadores aparecem com avaliação negativa nas principais cidades dos Estados que governam.
Conforme a pesquisa, 56% da população de Palmas avalia a gestão do governador do Tocantins como ruim ou péssimo. Apenas 10% responderam bom ou ótimo. Na média, os governadores têm 34% de ruim/péssimo, contra apenas 24% de ótimo/bom. Ou seja, saldo negativo de 10 pontos.
Na média, os prefeitos das capitais estaduais têm cinco pontos a menos de ótimo/bom do que há quatro anos, comparando-se apenas pesquisas do Ibope feitas na mesma época em 2012 e 2016. De lá para cá, os 34% de avaliações positivas viraram 29%, sempre na média. E os 32% de ruim/péssimo viraram 31%. O saldo, portanto, oscilou apenas 3 pontos, enquanto o dos governadores variou 30. A diferença de dez vezes deve ter outra explicação.
De acordo a pesquisa, pode-se creditar essa perda de prestígio popular dos governadores às crises política e econômica.
Saúde e segurança são os problemas municipais mais frequentemente apontados pelos eleitores das capitais. São áreas com obrigações compartilhadas por prefeitos e governadores. A crise na Brigada Militar gaúcha, por exemplo, poderia resultar na impopularidade do governador Sartori em Porto Alegre, por causa do aumento da criminalidade. Mas isso não explica os casos das cidades onde os governadores ainda são populares.
Outra hipótese é que como há mais governadores em segundo mandato do que prefeitos de capitais que não podem concorrer à reeleição, o desgaste de estar há muito tempo no poder poderia ser a causa do maior desprestígio do poder estadual entre os eleitores.(fonte:portal stylo)