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Vaqueiro é suspeito de arrumar emprego em fazendas para desviar gado dos patrões

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil durante operação. Inquérito investiga grupo suspeito de furto e venda ilegal de gado na região central do estado.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil nesta quinta-feira (17) em uma operação que investiga furto e venda ilegal de gado em propriedades rurais da região central do estado.

O principal suspeito é um vaqueiro que buscava emprego em fazendas, ganhava confiança dos patrões e depois passava a desviar o gado.

Os mandados foram cumpridos pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Agrários e Abigeato (Deleagro), com apoio de outras delegacias. A ação foi chamada de operação Confidere.

A polícia informou que os mandados foram cumpridos nos endereços de quatro suspeitos em Paraíso do Tocantins, Pium, Chapada de Areia e em Goiânia (GO).

O grupo começou a ser investigado após o vaqueiro, que trabalhava em uma fazenda em Pugmil ser identificado como o responsável por furtar várias cabeças de gado da propriedade.

“Em um primeiro momento, conseguimos identificar e apreender oitos cabeças de gado, que teriam sido furtadas da fazenda e fazer a prisão em flagrante de dois homens envolvidos no caso. No entanto, constatamos que o vaqueiro pode ter sido o responsável por subtrair mais 29 cabeças de gado que não foram recuperadas e que estão avaliadas em mais de R $116 mil”, disse o delegado Thyago Bustorff.

Os policiais também descobriram que em outra fazenda onde o vaqueiro havia trabalhado tinham sido subtraídas mais 65 cabeças de gado. Os animais eram vendidos a preços muito baixos ou abatidos para terem a carne revendida para estabelecimentos comerciais.

A Polícia Civil também investiga o envolvimento do grupo com crimes financeiros. Entre os suspeitos está uma mulher que seria amante do vaqueiro. A operação realizada nesta quinta-feira busca reunir mais provas e identificar outras pessoas e propriedades que também foram vítimas dos golpes.

A ação contou com apoio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (6ª DEIC), de Paraíso, 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso (5ª DRPC), 57ª Delegacia de Pium, além da Delegacia de Repressão a Crimes Agrários de Goiânia (GO).

g1 Tocantins.

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