Investigados prometiam rendimentos entre 5% e 30% para as vítimas investirem. Mandados foram emitidos pela Justiça Federal e estão sendo cumpridos em Palmas.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (9) pela Polícia Federal em uma operação que investiga supostas fraudes envolvendo criptomoedas.
O grupo prometia rendimentos de até 30% do capital investido e pode ter causado um prejuízo de até R$ 15 milhões.
São cinco mandados de busca sendo cumpridos em Palmas. Todas as ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins.
A ação foi chamada de Operação Cripta e busca aprofundar as investigações sobre um grupo que estava captando recursos para supostos investimentos em criptomoedas.
Segundo PF, os investigados prometiam rendimentos entre 5% e 30%, mas não possuíam autorização Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou do Banco Central do Brasil (BCB) para realizarem as operações financeiras anunciadas.
A investigação começou após denúncias de que o grupo estava captando recursos, mas não revelava às vítimas como eram feitos os investimentos. Os investidores sequer conseguiam saber se as operações com criptomoedas realmente ocorriam.
Apesar disso o grupo chegou a fazer o pagamento dos rendimentos aos investidores, inclusive emitindo nota fiscal para o suposto serviço.
Os investigados também ostentavam bens de alto valor para dar mais credibilidade ao suposto negócio.
A PF informou que os investigados poderão responder pelos crimes de induzir investidor a erro, operação irregular de instituição financeira, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão e multa.
O nome da operação faz referência à palavra ‘Cripta’, que significa esconder-se. O termo tem relação com as criptomoedas, quanto à sistemática do negócio que era escondida dos investidores.
g1 Tocantins.