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Adolescente de 13 anos é estuprada por 3 no TO

Menor moradora de chapada da natividade foi atraída para casa de agressor e violentada; dois suspeitos foram presos

Depois do sequestro de uma servidora pública seguido de violência sexual em plena luz do dia no Centro de Palmas, mais um caso de estupro choca o Estado. Uma adolescente de 13 anos, portadora de necessidades especiais, foi abusada sexualmente por três homens, dois deles menores de idade, em Chapada da Natividade, a 191 km de Palmas. O fato aconteceu há cerca de 15 dias, mas só na última terça-feira começou a ganhar desfecho com a prisão de um dos suspeitos.

Segundo o delegado de Dianópolis Ibanez Aires da Silva Neto, a adolescente passava pela porta da casa de um dos supostos estupradores quando ele convidou a menor para entrar. Dentro da casa, eles a trancaram no quarto e cometeram o estupro coletivo.

A vítima voltou para casa, mas não relatou o ocorrido à família. Mas, no dia seguinte, um dos criminosos foi até a casa da adolescente e lhe entregou uma pílula do dia seguinte. Nesse momento, conforme relatou o delegado, a mãe desconfiou e confrontou a filha, que acabou contando o ocorrido. A família procurou a polícia.

Após a denúncia, o delegado começou as investigações e descobriu que a menina era molestada por um quarto individuo, um homem de 65 anos. Segundo uma parente da vítima, a adolescente frequentava há mais de anos a casa do idoso que praticava atos libidinosos com a jovem.

As investigações seguem para identificar os demais suspeitos. Ainda segundo o delegado, na maioria dos casos de abuso, os agressores são familiares ou pessoas próximas à família. O Conselho Tutelar confirmou o ocorrido, mas os conselheiros do município não quiseram detalhar o caso.

Atendimento

O Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis) registrou 92 atendimentos entre janeiro e maio deste ano no Hospital Maternidade Dona Regina, em Palmas. Em todo o ano passado, foram 240 atendimentos no hospital.

Segundo a coordenadora do Savis, Zelma Moreira, nos últimos dias têm aumentado o número de atendimentos. “Mas acredito que não seja um aumento dos casos e sim o empoderamento das mulheres devido a massiva divulgação sobre o assunto, com o caso de estupro coletivo acontecido no Rio de Janeiro. As mulheres estão bem mais informadas sobre seus direitos e cuidados a tomar, como as medicações que são oferecidas na rede pública e até mesmo o aborto de forma legal”, enfatizou, por meio da assessoria de comunicação.(fonte:jornal do tocantins)

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