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Palmeirópolis: O fim da Pandemia desencadeia aumento de ansiedade e depressão em famílias

A pandemia impactou a saúde mental e aspectos comportamentais dos brasileiros

O processo de transição para o fim da pandemia da Covid-19, foi conturbado por diversos motivos e um deles, os problemas psicológicos.

Pesquisa da Ipsos para o Fórum Econômico Mundial com 30 países, divulgada na semana passada, mostra que o Brasil é o 5º país onde teve piora na saúde mental das pessoas no último ano: 53% dos entrevistados afirmaram que sua saúde mental mudou para pior desde março do 2021. (Dado do Econômico Valor).

Nesta terça (17), a psicóloga Daiana dos Santos Cunha, integrante da equipe volante do Centro de Referência e Assistência Social – Cras, Antônio Soares Barros em Palmeirópolis, explicou em entrevista sobre o aumento ‘vertiginoso’ da procura por tratamento psicológico e terapia no munícipio.

Daiana afirmou que, as pessoas desenvolveram diversos problemas internos durante a pandemia, por conta do isolamento social, solidão, medo de se infectar, sofrimento e morte de entes queridos, preocupações financeiras, também foram citados como estressores que levam à ansiedade e à depressão.

“Acredito que esse problema já estava com a pessoa antes mesmo da pandemia e o momento foi propício para que elas ficassem mais ansiosas e deprimidas”, argumentou.

A Psicóloga explica ainda, que o método usado para combater vulnerabilidade social e assistência às pessoas com indicativos para patologias, tanto na zona urbana e rural, são trabalhados pelo Cras através do PAIF (Proteção e Atendimento Integral à família), onde acolhem para evitar o futuro adoecimento dessas famílias.

Através do fortalecimento de vínculos, em casos de urgência, são feitos o acompanhamento individual e o encaminhamento para um profissional da área de atendimento individual.

Também foi citado pela Psicóloga Daiana, que esse aumento na prevalência de problemas de saúde mental coincidiu com graves interrupções nos serviços, deixando enormes lacunas gerando dificuldade em mudar a realidade.

Atualmente são atendidas em média 30 famílias em Palmeirópolis, em todas as faixas etárias, acompanhadas com relatórios e visitas.

No campo particular, Daiane faz psicoterapia online e aponta que as pessoas tem muita dificuldade em pagar pelo serviço por não considerar algo sério.

“É só uma conversa, com isso evitar um tratamento precoce dos problemas, ou até mesmo chegar ao ponto de ser medicado”, finalizou.

Por: Igor Teles/Correspondente

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