Governo disse que os casos estão distribuídos em 16 cidades.
Exames confirmaram a circulação da variante ômicron do coronavírus no Tocantins. Segundo o governo do estado, 70 casos estão distribuídos em 16 municípios.
A Secretaria de Saúde alertou os moradores para os cuidados, já que a variante é mais contagiosa e os números apontam para uma contaminação comunitária.
O primeiro caso da infecção no estado foi confirmado em dezembro de 2021 e o governo disse que mais casos estão em investigação. A SES informou que não há registro de morte de nenhum paciente diagnosticado com a variante.
A Secretaria de Saúde informou que a identificação da variante ômicron é feita a partir do exame de RT-PCR detectável, realizados no Laboratório Central De Saúde Pública Do Tocantins (LACEN-TO), em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT).
A gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Arlete Otoni, disse que 563 amostras foram analisadas.
“A partir dos resultados são realizadas a identificação dos casos através dos sistemas de notificação oficiais do Ministério da Saúde, para a investigação da evolução do indivíduo infectado”, explicou.
Conforme o governo “a análise segue critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS), que encaminha a amostra para o sequenciamento genômico, o qual faz identificação qual variante está em circulação”.
O site entrou em contato com a SES para saber em quais municípios estão os casos, mas a pasta disse que “detalhes ainda não são divulgados, o CIEVS-TO ainda está notificando os municípios sobre a detecção nestas localidades”.
O secretário de saúde do Tocantins, Afonso Piva, disse que é necessário reforçar ainda mais os cuidados para evitar o avanço do vírus.
“Os números apontam para a contaminação comunitária pela nova variante e reforçam que precisamos, gestão pública e população, reforçarmos os cuidados para a não proliferação do vírus”.
Ele ainda alertou sobre a importância da imunização. “Vacinar contra a doença também é muito importante, uma vez que só a imunização é capaz de evitar os sintomas mais acentuados, casos graves e óbitos”, disse Afonso Piva.
g1 Tocantins.